REVOLUÇÃO HUMANA
"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar o destino total de um país, além disto, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."
Daisaku Ikeda
Daisaku Ikeda
Você é professor(a)
Você tem o livro Educação para uma Vida Criativa de Tsunessaburo Makiguti
Se "sim" já leu
Se "não" tem interesse de adquirir
Prof. Marcos Roberto
sábado, 11 de dezembro de 2010
FÊNIX... OU... KANKUTYO...
Dia 11 de dezembro - faltam 20 dias para acabar o ano...
É mais um ano que se vai.
Final de ano muitas festanças, comemorações, muitas alegrias, badalaçoes, e o que não pode deixar de ter, renovações dos objetivos para o próximo ano. Aliás, nos últimos dias já li bastante artigos de jornais e revistas abordando esse assunto, ou seja, todos percebem a situação do juramento, ou promessas, que alguns cumprem, e outros não.
Têm aqueles que prometem parar de fumar; há os que juram que se tornarão um pai, marido, ou um funcionário melhor; outros irão se dedicar mais e mais aos estudos, outros não estão nem ai, e por ai vai.
Conheço duas parábolas orientais bem interessante que gostaria de registrar aqui.
Uma é sobre a Fênix, ou o Fênix, que algumas fontes dizem ser da mitologia grega, outras da mitologia chinesa, mas, não importa, a história é a mesma.
Diz que a Fênix, ou o Fênix era um pássaro que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
Já no Japão existe uma lenda do passáro Kankutyo que conta que esse passáro vive nas profundezas das Montanhas Nevadas e que, torturado pelo frio paralisante, chora dizendo que fará um ninho na manhã seguinte. Todavia, quando o dia irrompe, ele se esquece das horas na luz morna da manhã, deixando de construir seu ninho. Dessa forma, continua chorando em vão durante toda a vida. Assim, vai vivendo fazendo promessas.
Podemos viver conforme uma das duas parábolas. Há aqueles que ressurgem das cinzas, se levantam logo no início do ano, e há aqueles que ficam só nas promessas conforme o passáro Kankutyo dizendo que no próximo verão irá construir a sua casa.
Na verdade isso são apenas histórias. O final do ano está ai, assim como o início de um novo ano. Podemos muito bem renovar nossas decisões, nos esforçarmos para que não fique só nas juras, e quando chegar o final do próximo ano olharmos para trás e percebemos que construímos nossas "casas" mesmo no tenebroso inverno, não ficando só na promessa como a do pássaro Kankutyo, e o que é mais gratificante tudo a partir de nosso renovação de energia ressurgindo das cinzas como a Fênix, ou o Fênix.
Por último vale a pena citar o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade que explica perfeitamente o porque de se cortar o tempo em fatias:
"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente".
É isso ai!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
VALEU A PENA...
Hoje me senti orgulhoso em ser Educador. Como na escola estamos em semana de provas é um "agito" total.
Depois de aplicar prova em uma das séries, e ao corrigir uma dessas, senti meu coração inflar de orgulho.
No verso dessa prova, nas últimas linhas, deparei-me com os seguintes dizeres: "PS: O Senhor é o 1º professor em 6 anos de estudo que faz com que eu me enteresse um pouquinho mais pelo inglês. Obrigada! * E olha que eu já fiz 1 ano de inglês particular!" (cópia fiel dos dizeres).
Pode ser confirmado na imagem acima.
Pode parecer pouco o resultado, mas para mim é de suma importância em saber que fui útil e correspondido na meta com essa aluna.
Como isso é gratificante!
Afinal este é nosso objetivo como Educador "despertar no aluno interesse pela disciplina".
No dia a dia presenciamos dificuldades que atrapalham com que cheguemos nesse resultado, porém, independente é muito bom que pelo menos uma "vida", um "valor humano" tenha despertado da forma como essa aluna despertou.
Que presente de final de ano!
Como valeu a pena todo o esforço aplicado!
Como valeu a pena a dedicação, a luta do dia a dia!
Como valeu a pena as meditações para se ter sabedoria em como conduzir as aulas!
Como valeu a pena as pesquisas que tinham como preocupação agradar à todos!
Em nenhum momento houve arrependimento, principalmente agora sabendo que "uma aluna" entendeu o recado.
Aproveito para comentar que abandonei uma carreira profissional em empresa de grande porte, com ótimo salário para me dedicar totalmente como educador. Não me arrependi em momento algum. Confesso que demorei um pouco para decidir, afinal a minha zona de conforto era muita. Mas não, percebendo aos poucos fui me convencendo que eu poderia ser muito mais útil em sala de aula, afinal para isso me formei.
Como estou orgulhoso pelo resultado. Meu coração não cabe tanta felicidade.
Recentemente (na verdade na semana do "Dia dos Pais") uma aluna perguntou quantos filhos eu tinha, de bate e pronto respondi que mais ou menos quinhentos e vinte filhos, e que eram quatro biológicos e quinhentos e dezesseis que estavam em salas de aulas.
Tento de todas as formas tratar à todos como se fossem meus filhos e minhas filhas, amo à todos dessa forma.
Esforço-me para tratá-los da maneira que gostaria que outros educadores tratassem meus filhos, ou seja, da melhor forma possível.
Eu considero à todos como um diamante bruto, pela idade e pouca experiência de vida que têm, que precisa ser lapidado. Como já dito todos são "valores humanos".
É verdade, eles possuem os valores que está inerente na vida de cada um, e é função do Educador despertar para esses valores.
Por último, quero dizer que no próximo ano estarei me esforçando ainda mais para tocar o coração de pelo menos mais um aluno, ou aluna. É muito bom ser útil!
É isso ai!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
PAZ! EIS O PROPÓSITO DE TODA A HUMANIDADE...
É lamentável que em pleno início do século XXI ainda encontremos quem queira insistir com a guerra. Meu coração uma vez mais se espedaça com a notícia do ataque Coreano contra a Coreia do Sul. Acabo de saber que mais quatro corpos de civis foram encontrados. Realmente que lamentável! Aqui no Brasil não está sendo diferente com os ataques no Rio de Janeiro. Que barbaridade! No capítulo Alvorada da obra "Revolução Humana", volume 1, logo nas primeiras linhas encontramos a seguinte frase de meu Mestre Daisaku Ikeda: "Não há um ato mais bárbaro do que a guerra! Não existe um outro fato mais trágico do que a guerra!", em outro lemos "Paz, eis o propósito fundamental de toda a humanidade!". Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda Sakyamuni, o príncipe, proferiu também estas belas palavras "Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor". Enquanto uns lutam para prevalecer a paz, vem outros e tentam desmanchar esta caminhada. Sabemos que a guerra é construída pelo homem, e pelo homem também deve ser solucionada, acabada. Outro sábio, Nitiren Daishonin disse que "o ceú ou o inferno está na mente boa ou má da pessoa"... "está no coração daquele que maltrada seu pai ou insulta sua mãe"... Ontem tive a oportunidade de participar de evento promovido pela Fundação Telefônica que foi a "6ª Premiação Causos do ECA", fiquei admirado com o empenho e a dedicação das pessoas para fazerem prevalecer os direitos, infelizmente ainda são a minoria. Mas, de qualquer forma o importante é que "pensem global e ajam local", isso é o que importa. Aproveito para parabenizar os vencedores, assim como também aos que participaram com seus causos e não foram contemplados. São ações assim que contam para que prevaleça a paz. Aliás, sabemos que muitos encaram a paz como uma utopia, não eu. Como exemplo de situações quem imaginaria que deixaria de ser uma utopia a escravidão? Na época quantos não imaginavam que a abolição da escravatura seria uma utopia? Hoje já não é! O homem pisar na lua? Além de utopia, era algo impossível. E hoje é algo tão normal na ciência. Então, podemos sim realizar a paz. Para isso precisamos fazer a diferença!
Vale a pena ver e ouvir a música de John Lennon Imagine, com a tradução abaixo.
Imagine
John Lennon
Composição: John Lennon
Imagine que não exista nenhum paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não haver países
Não é difícil de fazer
Nada para matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer:
Eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia
Você vai se juntar a nós
E o mundo será como um só
Imagine não possessões
Gostaria de saber se você pode
Não há necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo
Você pode dizer:
Eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia
Você vai se juntar a nós
E o mundo viverá como um único
É isso ai!
Vale a pena ver e ouvir a música de John Lennon Imagine, com a tradução abaixo.
Imagine
John Lennon
Composição: John Lennon
Imagine que não exista nenhum paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não haver países
Não é difícil de fazer
Nada para matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer:
Eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia
Você vai se juntar a nós
E o mundo será como um só
Imagine não possessões
Gostaria de saber se você pode
Não há necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo
Você pode dizer:
Eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia
Você vai se juntar a nós
E o mundo viverá como um único
É isso ai!
domingo, 14 de novembro de 2010
EMOÇÃO LITERÁRIA...
De acordo com Hênio Tavares (1974) etimologicamente a palavra "Estética" vem do grego e significa "sensação". Ou seja, "[...] o sentimento estético é a emoção agradável, misto de prazer e surpresa, produzida em nós face à obra de arte". No mundo literário temos o termo "sinfronismo", palavra pouco usada, que tem por função estabelecer uma simpatia, independente do tempo e do espaço, entre o autor e o leitor. No dizer de Charles Du Bos "Cada vez que um homem frente a uma obra literária - qualquer que tenha sido a época em que foi criada - consegue emocionar-se e reviver em si os sentimentos que comoveram o autor no instante em que compôs, opera-se o efeito do sinfronismo, flui a onda maravilhosa de sintonia espiritual capaz de aproximar simpaticamente a dois seres, mais além do tempo e do espaço. A literatura é veículo sinfrônico que apaga as distâncias e as idades conjuradas pelo emoção". (R. Castagnino. Op. cit., pág. 28) Ou seja, por meio da leitura podemos "sentir" e "interpretar" toda a emoção do autor; isso confirma também que é possível transpor para o papel todo nosso sentimento, e o que é mais incrível esta "sensação" fica gravada no tempo infinitamente. Tudo vai depender de quem lê e interpreta a obra. Em minha opinião um bom exemplo de quem consegue captar e transmitir essa emoção nos dias de hoje é o grande ator Rolando Boldrin. Essa figura consegue comover qualquer pessoa com sua interpretação. Confesso que quando assisto sua interpretação me emociono chegando a derramar lágrimas. Isso para mim é a máxima da literatura. Quem consegue essa proeza coloca em prática toda a teoria literária do sinfronismo. Então, quando escrevemos algo com emoção é possível na pessoa que estará lendo captar e ao mesmo tempo transmitir. Como isto é magnifíco! Como exemplo deixo aqui disponível vídeo onde há a interpretação do poema "Valores da Vida" por esta figura admirável que é Rolando Boldrin. Sintam sua emoção. É isso ai!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
PROFICIÊNCIA...
Com muita convicção a noite parti de casa às 23h21 com destino à cidade de Campinas com o objetivo de realizar prova de proficiência, assim como de linguagem (nesse caso de inglês) para concorrer a uma vaga na conceituada Pontifícia Universidade Católica - PUCCampinas - de Mestrado em Educação.
Pontualmente à 01h56 cheguei na rodoviária de Campinas.
Li alguns artigos da revista Aprendizagem (muito boa).
Neste momento são 02h53, e conforme o tempo passa a temperatura cai. Tenho de aguardar aqui dentro da rodoviária até 06h00, hora que, segundo informações, sai o primeiro ônibus do terminal urbano.
Sinto-me chateado porque na empolgação ao sair de casa não me despedi, como deveria, de minha família, falhei neste ponto, pois, deveria beijar carinhosamente à todos, mas de qualquer forma trago todos em meu coração, amo-os de paixão, esposa, filhos, filha e neto.
Chove muito lá fora.
Permaneci na rodoviária até 06h00, momento em que me dirigi para o terminal de ônibus que fica dentro da rodoviária. Embarquei no ônibus que tem como destino PUCC, linha 3.57, que faz seu final dentro da própria universidade.
Gostei da facilidade de acesso na integração do ônibus, bem prático, assim como também foi prática a chegada no Campus da universidade.
Cheguei às 07h00, conheci o local de exame, fui até a cantina onde comi um lanche, pois estava com fome.
Achei interessante o local do Campus, algo parecido com a Cidade Universitária de São Paulo - USP.
Falta pouco para me dirigi à sala onde farei a prova. Estou ansioso, não gosto de ser avaliado.
Terminei a primeira avaliação da primeira fase, na realidade tratava-se de uma redação dissertativa baseada na linha de pesquisa que escolhi.
Escrevi tanto que, além de pensar que não acabaria no prazo estipulado, três horas, o espaço da folha também achei que não seria o suficiente. Mas, independente acredito que fui bem. Espero.
Almocei um pouco antes de meio-dia. Logo em seguida fui localizar a sala onde será aplicada a segunda avaliação da primeira fase que é de língua inglesa. Ainda não sei qual será o teor, acredito que seja um texto, logicamente em inglês, com questões de compreensão. Irei me esforçar.
Quanto ao Campus fiquei admirado com o espaço e a estrutura, de fato é um local digno de se estudar. Gostei.
Tudo aqui é tranquilo. Nesse momento posso apreciar o canto dos pássaros, bem bacana.
No momento também aguardo a chegada das 14h00 para início da avaliação.
Ainda não liguei em casa, não encontrei lugar para que pudesse comprar um cartão de telefone, também estou sem crédito no celular.
Terminei a prova às 15h57 quando deixei o local indo para o ponto de ônibus.
Cheguei em casa às 20h35 exausto.
O resultado do exame sai dia 19 de novembro. Prefiro não contar vantagens antes.
É isso ai!
Pontualmente à 01h56 cheguei na rodoviária de Campinas.
Li alguns artigos da revista Aprendizagem (muito boa).
Neste momento são 02h53, e conforme o tempo passa a temperatura cai. Tenho de aguardar aqui dentro da rodoviária até 06h00, hora que, segundo informações, sai o primeiro ônibus do terminal urbano.
Sinto-me chateado porque na empolgação ao sair de casa não me despedi, como deveria, de minha família, falhei neste ponto, pois, deveria beijar carinhosamente à todos, mas de qualquer forma trago todos em meu coração, amo-os de paixão, esposa, filhos, filha e neto.
Chove muito lá fora.
Permaneci na rodoviária até 06h00, momento em que me dirigi para o terminal de ônibus que fica dentro da rodoviária. Embarquei no ônibus que tem como destino PUCC, linha 3.57, que faz seu final dentro da própria universidade.
Gostei da facilidade de acesso na integração do ônibus, bem prático, assim como também foi prática a chegada no Campus da universidade.
Cheguei às 07h00, conheci o local de exame, fui até a cantina onde comi um lanche, pois estava com fome.
Achei interessante o local do Campus, algo parecido com a Cidade Universitária de São Paulo - USP.
Falta pouco para me dirigi à sala onde farei a prova. Estou ansioso, não gosto de ser avaliado.
Terminei a primeira avaliação da primeira fase, na realidade tratava-se de uma redação dissertativa baseada na linha de pesquisa que escolhi.
Escrevi tanto que, além de pensar que não acabaria no prazo estipulado, três horas, o espaço da folha também achei que não seria o suficiente. Mas, independente acredito que fui bem. Espero.
Almocei um pouco antes de meio-dia. Logo em seguida fui localizar a sala onde será aplicada a segunda avaliação da primeira fase que é de língua inglesa. Ainda não sei qual será o teor, acredito que seja um texto, logicamente em inglês, com questões de compreensão. Irei me esforçar.
Quanto ao Campus fiquei admirado com o espaço e a estrutura, de fato é um local digno de se estudar. Gostei.
Tudo aqui é tranquilo. Nesse momento posso apreciar o canto dos pássaros, bem bacana.
No momento também aguardo a chegada das 14h00 para início da avaliação.
Ainda não liguei em casa, não encontrei lugar para que pudesse comprar um cartão de telefone, também estou sem crédito no celular.
Terminei a prova às 15h57 quando deixei o local indo para o ponto de ônibus.
Cheguei em casa às 20h35 exausto.
O resultado do exame sai dia 19 de novembro. Prefiro não contar vantagens antes.
É isso ai!
domingo, 26 de setembro de 2010
A POINT OF VIEW
"Now, comrades, look at ourselves: our lives are miserable, laborious, and short. We ara born, we receive just enough to keep alive, and we are forced to work to the last atom of our strength. The life of an animal is misery and slavery - that is the plain truth.
"Why are we un this miserable condition? Because human beings steal nearly all products of our labor. That, comrades, is the cause of our problems: man. Man is the only real enemy we have.
"Man is the only creature that consumes without producing. He does not give milk, he does not lay eggs, he is too weak to pull the plow by himself. He cannot run fast enought to catch rabbits. Yet, he is the lord of all animals. He puts other animals to work, and gives back to them the bare minimum to prevent starvation. The rest, he keeps for him self.
"For myself, I do not grumble. I am 12 years old. I will soon die. But I warn you: whatever goes upon four legs, or has wings, is a friend..."
Adapted from Animal Farm, by George Orwell.
"Why are we un this miserable condition? Because human beings steal nearly all products of our labor. That, comrades, is the cause of our problems: man. Man is the only real enemy we have.
"Man is the only creature that consumes without producing. He does not give milk, he does not lay eggs, he is too weak to pull the plow by himself. He cannot run fast enought to catch rabbits. Yet, he is the lord of all animals. He puts other animals to work, and gives back to them the bare minimum to prevent starvation. The rest, he keeps for him self.
"For myself, I do not grumble. I am 12 years old. I will soon die. But I warn you: whatever goes upon four legs, or has wings, is a friend..."
Adapted from Animal Farm, by George Orwell.
AROUND THE WORLD ON WINGS
In 1981 Richard G. Rutan talked to his brother Burt about his idea of a nonstop flight the world. "I have an idea", said Richard. "Now I need a plane. But it has to be light and strong."
"How light?" asked Burt. "And how strong?"
"It has to be light to save fuel, and strong enough to resist the turbulence caused by tropical sotrms."
Burt, an innovative aircraft designer, sketched a revolutionary design on the back of a paper napkin. For 5 years, Richard G. Rutan and Jeana Yeager worked to fund, build, and fly the dream plane they called the Voyager.
Fnally on the morning of December 4th, 1986, with Richard and Jeana in the cockpit, the strange plane took off from California. NASA's satellite and communication system provided information about weather conditions every 40 minutes. The journey was nice and smooth except for one occasion when storms forced them to fly 2,000 miles farther north than planned.
On December 23rd, 1986 at 8:06 A.M. the Voyager landed safely at Edwards Air Force Base in the California Desert. The exact flight time for the 25,012-mile journey was 9 days 3 minutes and 44 seconds.
The Voyager
Building material: graphite composite
Wings: 100 feet
Average speed: 115 miles per hour
Fuel capacity: 1,000 gallons in 17 tanks
Cost of the project: US$ 2 million
MARTINS, Elisabeth Prescher. New graded english. 3ª ed. reform. São Paulo: Moderna, 1997.
"How light?" asked Burt. "And how strong?"
"It has to be light to save fuel, and strong enough to resist the turbulence caused by tropical sotrms."
Burt, an innovative aircraft designer, sketched a revolutionary design on the back of a paper napkin. For 5 years, Richard G. Rutan and Jeana Yeager worked to fund, build, and fly the dream plane they called the Voyager.
Fnally on the morning of December 4th, 1986, with Richard and Jeana in the cockpit, the strange plane took off from California. NASA's satellite and communication system provided information about weather conditions every 40 minutes. The journey was nice and smooth except for one occasion when storms forced them to fly 2,000 miles farther north than planned.
On December 23rd, 1986 at 8:06 A.M. the Voyager landed safely at Edwards Air Force Base in the California Desert. The exact flight time for the 25,012-mile journey was 9 days 3 minutes and 44 seconds.
The Voyager
Building material: graphite composite
Wings: 100 feet
Average speed: 115 miles per hour
Fuel capacity: 1,000 gallons in 17 tanks
Cost of the project: US$ 2 million
MARTINS, Elisabeth Prescher. New graded english. 3ª ed. reform. São Paulo: Moderna, 1997.
sábado, 18 de setembro de 2010
CONTEMPORARY PERIOD (1945 - 1972)
To a certain extent, what was said of American literature between 1914 - 1945 holds true for the period between 1945 - 1972: it is a period of great diversity in form but, on the whole, Realism, Naturalism, and psychological fiction still predominated.
It might prove extremely artificial to draw a line dividing literature into Modern and Contemporary Periods because most of the authors who in one period continued to produce in the next and, thereforem should be included in both.
However, one can detect new directions in the literary production of America in the areas of fiction, poetry, and drama after 1945.
For didactic purposes, we will consider contemporary prose, poetry, and drama separately.
By Marisis Aranha Camargo
It might prove extremely artificial to draw a line dividing literature into Modern and Contemporary Periods because most of the authors who in one period continued to produce in the next and, thereforem should be included in both.
However, one can detect new directions in the literary production of America in the areas of fiction, poetry, and drama after 1945.
For didactic purposes, we will consider contemporary prose, poetry, and drama separately.
By Marisis Aranha Camargo
THE MODERN PERIOD (1918 - 1945)
It was only in the twentieth century and particularly in the 20's that American Literature assumed a distinctive identity, finding its place among the other great literatures of the world.
The main characteristic of twentieth century American Literature is its diversity: never before had so many schools and movements co-existed in a given time. Despite this diversity, however, it is possible to distinguish in the Modern Period three major literary trends: Realism, Naturalism and Psychological Fiction.
Realism, as discussed in the previous chapter, started with authors like Howells and James but continued well into the twentieth century.
Naturalism is a late development of Realism. In its original form it was an attempt to apply to Literature the same methods of the physical and social sciences. This movement was initiated by the French author Emile Zola, who laid down its theoretical basis and wrote some of the most significant naturalist works. Naturalist literature tends to see man exclusively as biological creatures and its main purpose is to turn literature into a document of society. Because of its documentary naature, Naturalism often supresses poetic elements by adopting a style which is flat, objective and lacking in imagery. Naturalist literature also tends to be concerned with the least pleasant aspects of life, focusing most of the time the brutal, the sordid, the cruel and the degraded. In politics, Naturalist literature is sometimes, but not always, socialist and radical.
Psychological literature can be regarded as reaction to Naturalism. It focuses itself on the analysis of moral sentiments and the conflict between right and wrong in the personalities of the characters.
It would be inadequate to classify the authors of the Modern Period as belonging solely to any of these three tendencies because, in most authors, the characteristics of the three movements fuse and overlap. For this reason, the authors will be considered individually rather than grouped according to literary tendencies as done in the previous chapters.
For didatic purposes, we are going to consider modern prose, theatre and poetry separately.
By Marisis Aranha Camargo
The main characteristic of twentieth century American Literature is its diversity: never before had so many schools and movements co-existed in a given time. Despite this diversity, however, it is possible to distinguish in the Modern Period three major literary trends: Realism, Naturalism and Psychological Fiction.
Realism, as discussed in the previous chapter, started with authors like Howells and James but continued well into the twentieth century.
Naturalism is a late development of Realism. In its original form it was an attempt to apply to Literature the same methods of the physical and social sciences. This movement was initiated by the French author Emile Zola, who laid down its theoretical basis and wrote some of the most significant naturalist works. Naturalist literature tends to see man exclusively as biological creatures and its main purpose is to turn literature into a document of society. Because of its documentary naature, Naturalism often supresses poetic elements by adopting a style which is flat, objective and lacking in imagery. Naturalist literature also tends to be concerned with the least pleasant aspects of life, focusing most of the time the brutal, the sordid, the cruel and the degraded. In politics, Naturalist literature is sometimes, but not always, socialist and radical.
Psychological literature can be regarded as reaction to Naturalism. It focuses itself on the analysis of moral sentiments and the conflict between right and wrong in the personalities of the characters.
It would be inadequate to classify the authors of the Modern Period as belonging solely to any of these three tendencies because, in most authors, the characteristics of the three movements fuse and overlap. For this reason, the authors will be considered individually rather than grouped according to literary tendencies as done in the previous chapters.
For didatic purposes, we are going to consider modern prose, theatre and poetry separately.
By Marisis Aranha Camargo
THE REALIST PERIOD (1865 - 1914)
The industrialization of the United States coincided with the decline of Romanticism and the beginning of Realism. American Literature at the time became national in point of view, rather than provincial. New England was more the only center of literary activity. Now the wide frontier was being considered.
In its social Realism had its support in the principles of Liberalism and it also put deep faith in science, strongly rejecting romantic sentimentalism. In content, Realist literature was concerned with middle and lower class problems, criticising social issues and taking up technical subjects such as agriculture and industry in addition to the more traditional literary themes of love and suffering.
In the area of style Realist literature rejects the artificial poetic diction of the previous period and adopts everyday language, as it is spoken by ordinary people. A to form, Realism brought about the novel as as definitely established genre.
One may say that American Realism had its beginning in what is commonly called "local color literature", a mixture of romanticism and realism which was probably influenced by the frontier tradition of tall tales or humourously exaggerated anecdotes and the works of Sir Walter Scott. Local color fiction is concerned'with common scenes of everyday life and the typical characteristics of a particular region. Much os this its effects comes from the accurate use of dialect, and the presentation of interesting human types as well as regional interests and occupations. Local color fiction may be considered a predecessor of Regionalism.
Among the local color writers, Francis Brett Harte, generally known as Bret Harte and Joel Chandler Harris are the most representative.
By Marisis Aranha Camargo
In its social Realism had its support in the principles of Liberalism and it also put deep faith in science, strongly rejecting romantic sentimentalism. In content, Realist literature was concerned with middle and lower class problems, criticising social issues and taking up technical subjects such as agriculture and industry in addition to the more traditional literary themes of love and suffering.
In the area of style Realist literature rejects the artificial poetic diction of the previous period and adopts everyday language, as it is spoken by ordinary people. A to form, Realism brought about the novel as as definitely established genre.
One may say that American Realism had its beginning in what is commonly called "local color literature", a mixture of romanticism and realism which was probably influenced by the frontier tradition of tall tales or humourously exaggerated anecdotes and the works of Sir Walter Scott. Local color fiction is concerned'with common scenes of everyday life and the typical characteristics of a particular region. Much os this its effects comes from the accurate use of dialect, and the presentation of interesting human types as well as regional interests and occupations. Local color fiction may be considered a predecessor of Regionalism.
Among the local color writers, Francis Brett Harte, generally known as Bret Harte and Joel Chandler Harris are the most representative.
By Marisis Aranha Camargo
THE ROMANTIC PERIOD (1790 - 1864)
It was during the Romantic Period that American Literature finally came into being. Whereas the religious writings of the Colonial Period and the political writings of the Revolutionary Period may be considered literature only in the broadest sense of the term, the literature of the Romantic Period may be defined as verbal art.
During this period, Romanticism was the dominant strain, giving emphasis to individualism, emotionalism, the use of the past, and a new focus on nature.
For the purpose os studying the American Romantic Movement, one may divide it into four distinct moments: Early Romanticism, Transcendentalism, The New England Tradition, and the Ideal of Democracy.
By Marisis Aranha Camargo
During this period, Romanticism was the dominant strain, giving emphasis to individualism, emotionalism, the use of the past, and a new focus on nature.
For the purpose os studying the American Romantic Movement, one may divide it into four distinct moments: Early Romanticism, Transcendentalism, The New England Tradition, and the Ideal of Democracy.
By Marisis Aranha Camargo
THE REVOLUTIONARY PERIOD (1764 - 1789)
The same concept of literature discussed in Chapter I also applies to the literary production of the Revolutionary Period in the sense that the literary production of both periods cannot be taken as verbal art. Whereas the literature of the Colonial Period is essentially religious, the literature of the Revolutionary Period is politicaly minded.
In America the period which preceded the War of Independence was one of political turmoil. This in part was due to the new philosophical and scientific ideas of two men, Jean Jacques Rousseau and Isaac Newton.
Rousseau contended that man is instinctively good, which was quite against the Puritan creed which considered man naturally depraved. Newton and other contemporary scientists appealed to simple reason as a way of explaining natural phenomena. This is why this period is also referred to as The Age of Reason.
Under these circunstances, it is understandable that most of the literary production of the Revolutionary Period carry political and philosophical overtones. Many political writings can be considered as literary pieces, not excluding the Declaration of Independence and the Constitution of the United States itself.
Although prose still remained utilitarian in purpose, a new style appeared in which simple sentences and less latinate diction contributed to a more natural and scientific way of communicating.
By Marisis Aranha Camargo
In America the period which preceded the War of Independence was one of political turmoil. This in part was due to the new philosophical and scientific ideas of two men, Jean Jacques Rousseau and Isaac Newton.
Rousseau contended that man is instinctively good, which was quite against the Puritan creed which considered man naturally depraved. Newton and other contemporary scientists appealed to simple reason as a way of explaining natural phenomena. This is why this period is also referred to as The Age of Reason.
Under these circunstances, it is understandable that most of the literary production of the Revolutionary Period carry political and philosophical overtones. Many political writings can be considered as literary pieces, not excluding the Declaration of Independence and the Constitution of the United States itself.
Although prose still remained utilitarian in purpose, a new style appeared in which simple sentences and less latinate diction contributed to a more natural and scientific way of communicating.
By Marisis Aranha Camargo
THE COLONIAL PERIOD (1607 - 1763)
The word literature is, no doubt, subject to many definitions. However, for the purpose of studying Colonial American Literature, one should take the word literature in its broadest sense: "All the writing of a country or a period."
In this sense, we can say that the earliest Colonial American Literature was written by adventurers, merchants, Puritans, and Quakers, who emmigrated mostly from England in search of wealth and religious, settling the east coast of America.
By Marisis Aranha Camargo
In this sense, we can say that the earliest Colonial American Literature was written by adventurers, merchants, Puritans, and Quakers, who emmigrated mostly from England in search of wealth and religious, settling the east coast of America.
By Marisis Aranha Camargo
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
PRECIOSIDADE CHAMADA VIDA
Já pararam para se perguntarem o que é a vida? Pois é!
Esta é a questão mais difícil de compreender.
Assuntos como este podemos encontrar no livro "Vida: um enigma, uma joia preciosa" de autoria também de meu mestre Daisaku Ikeda (2010).
Logo no prefácio tece comentários dizendo que inúmeros filósofos reconhecem que o problema essencial do ser humano é compreender a vida.
"Onde reside a vida humana? Essa pergunta, aparentemente simples e direta, é na verdade difícil de responder. Se perguntarmos a qualquer criança onde está seu coração ou seu cérebro, ela responderá no mesmo instante. No entanto, se lhe perguntarmos onde está a vida, ela vai parar para pensar, assim como acontece com nós adultos também."
Ainda conforme Ikeda, "se pararmos para refletir, perceberemos que a vida é realmente diversa e complexa. A vida é fotossíntese - esse processo extraordinário pelo qual as plantas absorvem a energia do sol e a utilizam para transformar a água e o dióxido de carbono em oxigênio e em compostos orgânicos. A vida é o ciclo de nitrogênio - parasitas microscópicos que extraem sua energia das raízes das plantas, fixam o nitrogênio atmosférico e convertem-no em compostos nutritivos. A vida é o desabrochar das plantas na primavera, o amadurecimento das frutas no outono, o ritmo da terra e da natureza. A vida é o canto das cigarras anunciando o fim do verão, são os pássaros migratórios rumo ao sul no límpido céu do outono, os peixes saltando em uma correnteza. A vida é a alegria que a música nos inspira, o deslumbrante cenário do pico de uma montanha avermelhado pelo brilho do raiar do sol, são as miríades de combinações e intercâmbios de fenômenos perceptíveis e imperceptíveis. A vida é tudo (2010, p. 17).
Magnifíca forma de expressar o que é vida! Além de ser poético.
Em outra página (2010, p. 22) ele diz "O corpo humano é composto por aproximadamente 60 trilhões de células, que executam uma multidão de funções que vão além da imaginação. Normalmente, somente percebemos uma minúscula fração do que ocorre no interior de nosso corpo. No rim, são realizados cerca de duzentos tipos de desintoxicação e de metabolismo... Um cientista japonês calculou que se toda a química produzida pelo rim fosse produzida em uma fábrica, o tamanho dessa fábrica teria de ser várias vezes maior que toda a área industrial de Tóquio e Yokohama...
O corpo humano contém uma impressionante variedade de estatística extraordinárias. Por exemplo, o comprimentos total das veias sanguíneas em um adulto é de aproximadamente 96 mil quilômetros, mais que duas vezes a circunferência da Terra. Para respirar, utilizamos 300 milhões de células do pulmão. O aspecto mais fascinante de todos é a forma harmoniosa em que todas essas células e orgãos trabalham em conjunto para produzir um ser humano possuidor de uma mente criativa."
Este é realmente um livro fantástico!
Sugiro como leitura.
Tenho certeza que após uma leitura desta grandiosa obra todos terão um conceito diferente do que venha a ser vida!
É isso ai!
IKEDA, Daisaku. Vida: um enigma uma joia preciosa. 1ª ed. São Paulo: Brasil Seikyo, 2010.
Esta é a questão mais difícil de compreender.
Assuntos como este podemos encontrar no livro "Vida: um enigma, uma joia preciosa" de autoria também de meu mestre Daisaku Ikeda (2010).
Logo no prefácio tece comentários dizendo que inúmeros filósofos reconhecem que o problema essencial do ser humano é compreender a vida.
"Onde reside a vida humana? Essa pergunta, aparentemente simples e direta, é na verdade difícil de responder. Se perguntarmos a qualquer criança onde está seu coração ou seu cérebro, ela responderá no mesmo instante. No entanto, se lhe perguntarmos onde está a vida, ela vai parar para pensar, assim como acontece com nós adultos também."
Ainda conforme Ikeda, "se pararmos para refletir, perceberemos que a vida é realmente diversa e complexa. A vida é fotossíntese - esse processo extraordinário pelo qual as plantas absorvem a energia do sol e a utilizam para transformar a água e o dióxido de carbono em oxigênio e em compostos orgânicos. A vida é o ciclo de nitrogênio - parasitas microscópicos que extraem sua energia das raízes das plantas, fixam o nitrogênio atmosférico e convertem-no em compostos nutritivos. A vida é o desabrochar das plantas na primavera, o amadurecimento das frutas no outono, o ritmo da terra e da natureza. A vida é o canto das cigarras anunciando o fim do verão, são os pássaros migratórios rumo ao sul no límpido céu do outono, os peixes saltando em uma correnteza. A vida é a alegria que a música nos inspira, o deslumbrante cenário do pico de uma montanha avermelhado pelo brilho do raiar do sol, são as miríades de combinações e intercâmbios de fenômenos perceptíveis e imperceptíveis. A vida é tudo (2010, p. 17).
Magnifíca forma de expressar o que é vida! Além de ser poético.
Em outra página (2010, p. 22) ele diz "O corpo humano é composto por aproximadamente 60 trilhões de células, que executam uma multidão de funções que vão além da imaginação. Normalmente, somente percebemos uma minúscula fração do que ocorre no interior de nosso corpo. No rim, são realizados cerca de duzentos tipos de desintoxicação e de metabolismo... Um cientista japonês calculou que se toda a química produzida pelo rim fosse produzida em uma fábrica, o tamanho dessa fábrica teria de ser várias vezes maior que toda a área industrial de Tóquio e Yokohama...
O corpo humano contém uma impressionante variedade de estatística extraordinárias. Por exemplo, o comprimentos total das veias sanguíneas em um adulto é de aproximadamente 96 mil quilômetros, mais que duas vezes a circunferência da Terra. Para respirar, utilizamos 300 milhões de células do pulmão. O aspecto mais fascinante de todos é a forma harmoniosa em que todas essas células e orgãos trabalham em conjunto para produzir um ser humano possuidor de uma mente criativa."
Este é realmente um livro fantástico!
Sugiro como leitura.
Tenho certeza que após uma leitura desta grandiosa obra todos terão um conceito diferente do que venha a ser vida!
É isso ai!
IKEDA, Daisaku. Vida: um enigma uma joia preciosa. 1ª ed. São Paulo: Brasil Seikyo, 2010.
sábado, 3 de julho de 2010
O AMARGO SABOR DA DERROTA...
E como diria muito bem Maquiavel... mais uma vez a história se repete.
Após término de jogo para o Brasil na final da Copa do Mundo restam apenas justificativas.
Em outras situações que têm comentários do antigo psicológo da seleção brasileira nas Olimpíadas Roberto Shinyashiki que em parte diz: "Os vencedores comemoram, enquanto os perdedores justificam".
Meu mestre Daisaku Ikeda também tece comentários interessantes quando o assunto é vitória: "Devemos VENCER sempre!", "É saboroso o gosto da vitória, enquanto o gosto da derrota é amargo".
E é bem isto que está acontecendo, apenas justificativas para o resultado.
Outro detalhe que pode ser comentado tanto para o Brasil quanto para outros países favoritos para o título da Copa, como França e Itália, é que existiu ai uma pitadinha de "excesso de confiança". E isto é muito perigoso. Em que isto pode resultar no "gosto amargo" da derrota.
Mas valeu como experiência, e que o próximo responsável pela seleção brasileira de futebol se comprometa em não deixar que este "excesso de confiança" mais uma vez aconteça para não precisarmos, de novo, experimentar este gosto amargo da derrota que tem um sabor parecido com fel.
É isso ai!
Após término de jogo para o Brasil na final da Copa do Mundo restam apenas justificativas.
Em outras situações que têm comentários do antigo psicológo da seleção brasileira nas Olimpíadas Roberto Shinyashiki que em parte diz: "Os vencedores comemoram, enquanto os perdedores justificam".
Meu mestre Daisaku Ikeda também tece comentários interessantes quando o assunto é vitória: "Devemos VENCER sempre!", "É saboroso o gosto da vitória, enquanto o gosto da derrota é amargo".
E é bem isto que está acontecendo, apenas justificativas para o resultado.
Outro detalhe que pode ser comentado tanto para o Brasil quanto para outros países favoritos para o título da Copa, como França e Itália, é que existiu ai uma pitadinha de "excesso de confiança". E isto é muito perigoso. Em que isto pode resultar no "gosto amargo" da derrota.
Mas valeu como experiência, e que o próximo responsável pela seleção brasileira de futebol se comprometa em não deixar que este "excesso de confiança" mais uma vez aconteça para não precisarmos, de novo, experimentar este gosto amargo da derrota que tem um sabor parecido com fel.
É isso ai!
sábado, 26 de junho de 2010
O NOVO SEMPRE VEM...
Agora pela manhã estava eu a dirigir e ouvir música quando ouço a canção da mais nobre cantora Elis Regina "Como Nossos Pais". Confesso que nunca antes ao ouvi-la havia prestado atenção, e de repente me vejo estático, apesar de estar dirigindo, com seu recado. Simplesmente fabulosa!
Refleti e comparei com a situação vivida em sala de aula com nossos alunos. Será mesmo que estamos vivendo uma nova época, de uma nova geração mais agitada, mais dinâmica, mais explosiva, e não estamos conseguindo acompanha-los?
É comum nas salas dos professores acontecer comentários referentes aos alunos; comentários críticos, maldosos, reclamações de comportamentos (ou mal comportamento), e muitas vezes ouço e concordo.
Porém, em um trecho da música já mencionada encontramos:
"Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..."
É isso! Paramos no tempo, no passado, época de nossos pais e não estamos percebendo. Não estamos conseguindo acompanhar a época. Não estamos nos atualizando perante os jovens. Na verdade queremos que eles vivam como vivíamos no passado.
Lógico que muitos valores precisam ser resgatados, mas na verdade somos nós que precisamos entrar no mundo deles e não eles no nosso. É difícil? É! Mas é isto!
Na verdade precisamos compreende-los desta forma.
Em outro trecho da música encontramos:
"Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem..."
Precisamos viver o "mundo" deles. Compreende-los melhor. Criticar não basta!
Por último vale destacar um outro trecho que é:
"Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz..."
Simplesmente é isto que precisam... Carinho... Mais humanismo de nossa parte. Afinal somos educadores!
É isto!
Refleti e comparei com a situação vivida em sala de aula com nossos alunos. Será mesmo que estamos vivendo uma nova época, de uma nova geração mais agitada, mais dinâmica, mais explosiva, e não estamos conseguindo acompanha-los?
É comum nas salas dos professores acontecer comentários referentes aos alunos; comentários críticos, maldosos, reclamações de comportamentos (ou mal comportamento), e muitas vezes ouço e concordo.
Porém, em um trecho da música já mencionada encontramos:
"Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..."
É isso! Paramos no tempo, no passado, época de nossos pais e não estamos percebendo. Não estamos conseguindo acompanhar a época. Não estamos nos atualizando perante os jovens. Na verdade queremos que eles vivam como vivíamos no passado.
Lógico que muitos valores precisam ser resgatados, mas na verdade somos nós que precisamos entrar no mundo deles e não eles no nosso. É difícil? É! Mas é isto!
Na verdade precisamos compreende-los desta forma.
Em outro trecho da música encontramos:
"Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem..."
Precisamos viver o "mundo" deles. Compreende-los melhor. Criticar não basta!
Por último vale destacar um outro trecho que é:
"Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz..."
Simplesmente é isto que precisam... Carinho... Mais humanismo de nossa parte. Afinal somos educadores!
É isto!
sábado, 12 de junho de 2010
UMA PAZ DURADOURA... DEDICADO À MÉRCIA NAKASHIMA
Assim como o tempo lá fora meu coração neste momento está nublado.
Sinto uma tristeza profunda, doi muito no peito saber que ainda existem seres humanos insensíveis perante outros seres humanos, capazes de tirar o bem maior que temos, a vida! Quanta tristeza!
Para terminar a semana com pesar infelizmente nos deparamos mais uma vez - entre os milhares de casos que sabemos que ocorrem pelo país afora - com o trágico fim de uma vida que tinha muito pela frente.
Todos os noticiários comentam este triste fim que foi da advogada Mércia Nakashima. Quero aproveitar o momento para dizer aos familiares que de onde estou constantemente transmito minhas sinceras orações para que ao menos um pouco sintam amenizados este constrangimento, esta tristeza sem fim, apesar de saber que é quase impossível não ter.
Ao criminoso tento algum adjetivo para qualificá-lo, mas não consigo encontrar um pelo menos que o denomine. De "animal" não pode ser. Seria uma afronta aos seres impensantes, que apesar de serem impensantes tenho certeza que não se comportariam desta forma com seus semelhantes.
"Verme"... pior ainda. "Monstro"... talvez. "Débio"... acho que não.
Sinceramente não sei. O que sei é que "pessoas" assim, capazes tirar a vida de seres vivos, estão no mais baixo estado de vida que é a do "inferno". Acho que é de lá que saem seres assim. Das profundezes de "lá".
Peço perdão aos leitores de me expressar desta forma, mas não tem outro jeito, outra forma de comentar sobre este tipo de "gente".
Deixo aqui registrada a minha indignação.
Por último preciso deixar também aqui as palavras de meu mestre Daisaku Ikeda tirada de sua obra "Uma Paz Duradoura" que são:
"Meu objetivo é revelar meu sonho e minha súplica de que o espírito da paz da Soka Gakkai vivam para inspirar nossos netos e os netos destes. Gostaria que entendessem o brado que vem do fundo do coração de um homem de fé que hoje vive e ora fervorosamente pela construção de uma sociedade de paz".
É isso ai!
Sinto uma tristeza profunda, doi muito no peito saber que ainda existem seres humanos insensíveis perante outros seres humanos, capazes de tirar o bem maior que temos, a vida! Quanta tristeza!
Para terminar a semana com pesar infelizmente nos deparamos mais uma vez - entre os milhares de casos que sabemos que ocorrem pelo país afora - com o trágico fim de uma vida que tinha muito pela frente.
Todos os noticiários comentam este triste fim que foi da advogada Mércia Nakashima. Quero aproveitar o momento para dizer aos familiares que de onde estou constantemente transmito minhas sinceras orações para que ao menos um pouco sintam amenizados este constrangimento, esta tristeza sem fim, apesar de saber que é quase impossível não ter.
Ao criminoso tento algum adjetivo para qualificá-lo, mas não consigo encontrar um pelo menos que o denomine. De "animal" não pode ser. Seria uma afronta aos seres impensantes, que apesar de serem impensantes tenho certeza que não se comportariam desta forma com seus semelhantes.
"Verme"... pior ainda. "Monstro"... talvez. "Débio"... acho que não.
Sinceramente não sei. O que sei é que "pessoas" assim, capazes tirar a vida de seres vivos, estão no mais baixo estado de vida que é a do "inferno". Acho que é de lá que saem seres assim. Das profundezes de "lá".
Peço perdão aos leitores de me expressar desta forma, mas não tem outro jeito, outra forma de comentar sobre este tipo de "gente".
Deixo aqui registrada a minha indignação.
Por último preciso deixar também aqui as palavras de meu mestre Daisaku Ikeda tirada de sua obra "Uma Paz Duradoura" que são:
"Meu objetivo é revelar meu sonho e minha súplica de que o espírito da paz da Soka Gakkai vivam para inspirar nossos netos e os netos destes. Gostaria que entendessem o brado que vem do fundo do coração de um homem de fé que hoje vive e ora fervorosamente pela construção de uma sociedade de paz".
É isso ai!
domingo, 30 de maio de 2010
RECORDAÇÕES...
Moravámos em uma pequena casa que bem me recordo meu pai conseguiu sua compra com grande esforço. Era pequena mesmo!
Certa ocasião, antes da aquisição desta casa, um primo meu sabendo que meus pais guardavam as economias embaixo da mala que se encontrava no guarda-roupa (que eram poucas), para humildemente ser possível pelo menos uma pequena entrada na negociação da compra, agindo de má fé chegou na casa onde morávamos de aluguel, e como meus pais não se encontravam porque estavam conversando com o proprietário para "fechar a compra", sem que esperássemos - nesta dia apenas minha tia estava em casa cuidando da gente que na época éramos pequenos - chegou usando o nome de meu pai dizendo que haviam pedido para que levasse o dinheiro que estavam aguardando para confirmar a compra, sem que percebessêmos era um golpe que só soubemos quando meus pais chegaram. Por um bom tempo não ouvimos falar neste nosso primo sacana.
Tinha dois cômodos que tentavam proteger sete pessoas, meus pais eu e meus quatro irmãos. Lembro-me que em dias de chuva era um sufoco, corríamos para debaixo da mesa para nos proteger dos trovões que morríamos de medo e também das goteiras que eram em excesso. Em épocas de frio não era muito diferente, era rachadura nas paredes, tantas telhas quebradas, tantos vãos entre a porta e janela que era impossível a não entrada do vento gelado. Outro detalhe é que quando chegamos após a compra não havia nem mesmo energia elétrica, era à base de luz de vela.
Neste lugar foi construído nosso passado que continua em nossas lembranças com um valor inestimável! Um tesouro!
Apesar das dificuldades tenho orgulho de tudo principalmente pelo exemplo de esforço aplicado pelos meus pais. Esta humilde residência existe até hoje.
É isso ai!
Certa ocasião, antes da aquisição desta casa, um primo meu sabendo que meus pais guardavam as economias embaixo da mala que se encontrava no guarda-roupa (que eram poucas), para humildemente ser possível pelo menos uma pequena entrada na negociação da compra, agindo de má fé chegou na casa onde morávamos de aluguel, e como meus pais não se encontravam porque estavam conversando com o proprietário para "fechar a compra", sem que esperássemos - nesta dia apenas minha tia estava em casa cuidando da gente que na época éramos pequenos - chegou usando o nome de meu pai dizendo que haviam pedido para que levasse o dinheiro que estavam aguardando para confirmar a compra, sem que percebessêmos era um golpe que só soubemos quando meus pais chegaram. Por um bom tempo não ouvimos falar neste nosso primo sacana.
Tinha dois cômodos que tentavam proteger sete pessoas, meus pais eu e meus quatro irmãos. Lembro-me que em dias de chuva era um sufoco, corríamos para debaixo da mesa para nos proteger dos trovões que morríamos de medo e também das goteiras que eram em excesso. Em épocas de frio não era muito diferente, era rachadura nas paredes, tantas telhas quebradas, tantos vãos entre a porta e janela que era impossível a não entrada do vento gelado. Outro detalhe é que quando chegamos após a compra não havia nem mesmo energia elétrica, era à base de luz de vela.
Neste lugar foi construído nosso passado que continua em nossas lembranças com um valor inestimável! Um tesouro!
Apesar das dificuldades tenho orgulho de tudo principalmente pelo exemplo de esforço aplicado pelos meus pais. Esta humilde residência existe até hoje.
É isso ai!
terça-feira, 25 de maio de 2010
OUÇAM ESTE BRADO DESESPERADO...
Mais uma vez confesso que estou com medo. Medo do dia a dia, das pessoas, da vida. Medo de me deparar com a brutalidade, com a ignorância, com a violência, com a frieza na forma com que está sendo tratado o ser humano, da forma com que brincam de tirar o bem mais precioso das pessoas que é a VIDA! Sim "brincadeira" conforme comenta o apresentador José Luís Datena a quem vai meu abraço, e reforço com outro jargão seu "me ajuda ai pô!".
Recentemente comentei que o jeito seria isolação total no meio da floresta amazônica, viver entre os bichos, com cobras venenosas, onças que podem estar famintas, animais capazes de aniquilar com uma só mordida qualquer vida despreparada. Dessa forma acho que estaríamos mais protegidos, mais seguros (até quando não sei) do que viver entre pessoas desavisadas da importância que tem uma única vida. Acredito que esses tipos de "gente" não imaginam isto, apenas executam sem dó.
No final do filme "Pro Dia Nascer Feliz" disponível em www.youtube.com.br é apresentado um documentário referente ao dia a dia da educação nas escolas brasileiras; quanta originalidade é mostrada, aconselho a todos a assistirem.
No final do documentário tem uma reportagem de uma ex estudante que matou a sangue frio, a tiros outra estudante, onde ela comenta os motivos dizendo também que matou imaginando que a menina cairia morta ali mesmo, mas que ainda levou dez minutos para morrer. Nossa! Quanto arrepio sinto ao relembrar as cenas e as palavras desta menina, muita frieza para uma só pessoa. E disse ainda ao ser questionada se não tinha arrependimento do que fez comentando que não e que ela, a menina em quem atirou, iria morrer mesmo um dia, apenas adiantou sua morte.
Que coisa deplorável! Com tanto avanço em nossas vidas que parece não adiantar de nada pelo tratamento existente quando se diz respeito a vida! O ser humano está estagnado! Os jovens estão sem rumo! As pessoas estão sem rumo!
Por favor, ouçam este brado!
É isso ai!
Recentemente comentei que o jeito seria isolação total no meio da floresta amazônica, viver entre os bichos, com cobras venenosas, onças que podem estar famintas, animais capazes de aniquilar com uma só mordida qualquer vida despreparada. Dessa forma acho que estaríamos mais protegidos, mais seguros (até quando não sei) do que viver entre pessoas desavisadas da importância que tem uma única vida. Acredito que esses tipos de "gente" não imaginam isto, apenas executam sem dó.
No final do filme "Pro Dia Nascer Feliz" disponível em www.youtube.com.br é apresentado um documentário referente ao dia a dia da educação nas escolas brasileiras; quanta originalidade é mostrada, aconselho a todos a assistirem.
No final do documentário tem uma reportagem de uma ex estudante que matou a sangue frio, a tiros outra estudante, onde ela comenta os motivos dizendo também que matou imaginando que a menina cairia morta ali mesmo, mas que ainda levou dez minutos para morrer. Nossa! Quanto arrepio sinto ao relembrar as cenas e as palavras desta menina, muita frieza para uma só pessoa. E disse ainda ao ser questionada se não tinha arrependimento do que fez comentando que não e que ela, a menina em quem atirou, iria morrer mesmo um dia, apenas adiantou sua morte.
Que coisa deplorável! Com tanto avanço em nossas vidas que parece não adiantar de nada pelo tratamento existente quando se diz respeito a vida! O ser humano está estagnado! Os jovens estão sem rumo! As pessoas estão sem rumo!
Por favor, ouçam este brado!
É isso ai!
domingo, 9 de maio de 2010
MOMENTOS DOURADOS DE MINHA VIDA...
Gosto do programa de tv "Todo Mundo Odeia o Chris" que diariamente é transmitido à tarde, pelo fato de registrar passagens de sua vida no passado. Passagens estas cômicas, engraçadas, que ficou registrada.
Gosto tanto que resolvi escrever algumas passagens de minha vida. Poderão ser "engraçadas", "cômicas", "tristes" ou mesmo "felizes". A intenção é apenas de relembrar para deixar também registrada.
Como muitas pessoas do mundo também tive uma infância não muito fácil.
Meu pai, assim como muitos pais, se esforçava diariamente para que não faltasse nada a nossa família - este é um dos orgulhos que tive de tê-lo como pai, ele sempre foi, e sempre será meu espelho - eu com minha pureza no coração percebia isto e queria contribuir de alguma forma. Foram muitas as vezes que ao chegar em casa após a escola voltava para a rua indo até o "garrafeiro" (assim que chamávamos na época os compradores de sucatas) onde eu solicitava emprestado um carrinho (destes que podemos ver mesmo nos dias de hoje feito muitas vezes com rodas de carro, que mais se parece uma carroça) para no lixões vasculhar e colher de tudo, vidros, latas, papelão, alumínio, cobre etc. Andava quilometros e quilometros, horas e horas sob sol e chuva, ou frio, não tinha época. No final do dia o apurado não era muito, mas tenho certeza que este pouco somado à minha vontade de ser útil a minha família se transformava e um "montão". Com ele, lembro-me muito bem, comprava as vezes pãezinhos ou mesmo "bengala" para podermos tomar café, entre outras compras. Me orgulho disto!
Dessa forma quero dizer que não tenho vergonha nenhuma de ter ido a rua puxando um carrinho recheado de "lixo" para ser trocado por dinheiro, mesmo que fosse pouco, ao contrário, como já dito, serviu como diretriz de futuro para mim, esta foi a melhor fase de minha vida que fez com que eu me lapidasse como ser humano, valorizasse o esforço, coisa que nos dias de hoje, pouco se vê, ou ouvimos falar, da mesma forma que não se percebe outros valores praticados pelo ser humano! Foram muitas as vezes que andava descalço e durante esta caminhada cortava o meu pé ou a mão em cacos de vidro, assim como furava meus membros com pregos, ou outro material cortante jogado no "lixão".
Outro fato que não tenho vergonha em dizer foi também quando em outros momentos fui "engraxate", será que ainda existe este ofício? Me recordo de implorar para engraxar os sapatos, poucos queriam, então não pratiquei muito. Valeu a experiência.
De meu pai, este também me fez transformar no que sou hoje, ter um caráter integro. Como sou grato!
É isto ai!
Gosto tanto que resolvi escrever algumas passagens de minha vida. Poderão ser "engraçadas", "cômicas", "tristes" ou mesmo "felizes". A intenção é apenas de relembrar para deixar também registrada.
Como muitas pessoas do mundo também tive uma infância não muito fácil.
Meu pai, assim como muitos pais, se esforçava diariamente para que não faltasse nada a nossa família - este é um dos orgulhos que tive de tê-lo como pai, ele sempre foi, e sempre será meu espelho - eu com minha pureza no coração percebia isto e queria contribuir de alguma forma. Foram muitas as vezes que ao chegar em casa após a escola voltava para a rua indo até o "garrafeiro" (assim que chamávamos na época os compradores de sucatas) onde eu solicitava emprestado um carrinho (destes que podemos ver mesmo nos dias de hoje feito muitas vezes com rodas de carro, que mais se parece uma carroça) para no lixões vasculhar e colher de tudo, vidros, latas, papelão, alumínio, cobre etc. Andava quilometros e quilometros, horas e horas sob sol e chuva, ou frio, não tinha época. No final do dia o apurado não era muito, mas tenho certeza que este pouco somado à minha vontade de ser útil a minha família se transformava e um "montão". Com ele, lembro-me muito bem, comprava as vezes pãezinhos ou mesmo "bengala" para podermos tomar café, entre outras compras. Me orgulho disto!
Dessa forma quero dizer que não tenho vergonha nenhuma de ter ido a rua puxando um carrinho recheado de "lixo" para ser trocado por dinheiro, mesmo que fosse pouco, ao contrário, como já dito, serviu como diretriz de futuro para mim, esta foi a melhor fase de minha vida que fez com que eu me lapidasse como ser humano, valorizasse o esforço, coisa que nos dias de hoje, pouco se vê, ou ouvimos falar, da mesma forma que não se percebe outros valores praticados pelo ser humano! Foram muitas as vezes que andava descalço e durante esta caminhada cortava o meu pé ou a mão em cacos de vidro, assim como furava meus membros com pregos, ou outro material cortante jogado no "lixão".
Outro fato que não tenho vergonha em dizer foi também quando em outros momentos fui "engraxate", será que ainda existe este ofício? Me recordo de implorar para engraxar os sapatos, poucos queriam, então não pratiquei muito. Valeu a experiência.
De meu pai, este também me fez transformar no que sou hoje, ter um caráter integro. Como sou grato!
É isto ai!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO...
Ultimamente tenho andado decepcionado comigo mesmo. Sinto-me as vezes fracassado como educador. "Medito constantemente" em como conseguir controlar, ou mesmo dominar uma sala de aula. Isto é muito triste!
Preparar aula? Para quê? Dificilmente se é aplicado aquilo que é planejado. Falar em sala de aula? Impossível! Muitas vezes simplesmente é apenas escrito em quadro negro para que copiem... quando o fazem.
Por outro lado percebo que vive-se um outro mundo, uma outra geração totalmente diferente da minha, uma época que na verdade, nós, os mais veteranos não conseguimos nos encaixar, fazer parte, compreender, sabe como é...
Falar palavrão, o que para a juventude atual é natural, ainda soa em meus ouvidos como algo inaceitável, profano, principalmente quando dito pelas meninas, não consigo aceitar, acho abominável. E pela lógica da "coisa" não deveria.
Afinal, de que forma o educador deve acompanhar a época? Pondo em prática o que aprendeu no passado? Ou viver a época presente - propriamente dita? Não sei.
A tecnologia. Ah! ah tecnologia...
Não sei também se veio para nos ajudar. As vezes acredito que sim, as vezes que não. O que sei é que está "impossível" controlar em sala de aula os aparelhos sonoros... celular, MP3, MP4, smartphone, etc. Bonés? ai...aiai...aiai... Parece engraçado, mas até posso dizer que não atrapalham com o uso deste durante a aula, então não vejo porque implicar, agora os aparelhos, estes sim, tornaram-se os horrores de nosso dia a dia. Aliás, em dias de jogos de futebol, do tipo quarta feira já nem me estresso mais, ai sim fica descontrolável.
Aplicar regras, impôr leis, brigar, criticar, achar ruim, esbravejar, gritar, empeitar, encarar, resmungar, chamar os pais, nada disso parece corrigir a atual situação.
É comum encontrar carros de professores riscados, alunos que enfrentam professores, diretores, inspetores, mesmo ameaças, que até mesmo se cumprem.
Meu mestre, Daisaku Ikeda, em sua Proposta Educacional: Algumas Considerações sobre a Educação do Século XXI (2006, p. 9) tece comentários dizendo que "há pesquisas que indicam que um terço dos professores de salas de aula, cuja função é a de se responsabilizar por essas crianças, relatam que ficam tão frustados que chegam a pensar em abandonar tudo. Se nada for feito, talvez testemunharemos a quebra de todo um sistema escolar." Em outra parte ele diz (2006, p. 11): "Se é a educação, em seu sentido mais amplo, que possibilita aos seres humanos expressarem verdadeiramente sua humanidade, então, deve haver alguma desordem funcional na sociedade contemporânea que impede os indivíduos de se tornarem genuinamente maduros."
Ainda comenta que numa sociedade carente de modelos que possam inspirar a próxima geração, é natural que a educação não funcione adequadamente.
Está na hora de juntos - pensadores, diretores, supervisores, educadores, governadores, prefeitos, secretários, tantos outros, avaliar a atual situação, que está crítica, para podermos, se não corrigirmos, melhorarmos, porque da forma que está não dá!
Como indicação sugiro que assistam ao filme "Pro dia nasce feliz" que se trata de uma belo documentário retratando o dia a dia da educação no Brasil, muito interessante! Acessem http://www.youtube.com/watch?v=74jokEl7RQ4
Pensemos nisto!
Preparar aula? Para quê? Dificilmente se é aplicado aquilo que é planejado. Falar em sala de aula? Impossível! Muitas vezes simplesmente é apenas escrito em quadro negro para que copiem... quando o fazem.
Por outro lado percebo que vive-se um outro mundo, uma outra geração totalmente diferente da minha, uma época que na verdade, nós, os mais veteranos não conseguimos nos encaixar, fazer parte, compreender, sabe como é...
Falar palavrão, o que para a juventude atual é natural, ainda soa em meus ouvidos como algo inaceitável, profano, principalmente quando dito pelas meninas, não consigo aceitar, acho abominável. E pela lógica da "coisa" não deveria.
Afinal, de que forma o educador deve acompanhar a época? Pondo em prática o que aprendeu no passado? Ou viver a época presente - propriamente dita? Não sei.
A tecnologia. Ah! ah tecnologia...
Não sei também se veio para nos ajudar. As vezes acredito que sim, as vezes que não. O que sei é que está "impossível" controlar em sala de aula os aparelhos sonoros... celular, MP3, MP4, smartphone, etc. Bonés? ai...aiai...aiai... Parece engraçado, mas até posso dizer que não atrapalham com o uso deste durante a aula, então não vejo porque implicar, agora os aparelhos, estes sim, tornaram-se os horrores de nosso dia a dia. Aliás, em dias de jogos de futebol, do tipo quarta feira já nem me estresso mais, ai sim fica descontrolável.
Aplicar regras, impôr leis, brigar, criticar, achar ruim, esbravejar, gritar, empeitar, encarar, resmungar, chamar os pais, nada disso parece corrigir a atual situação.
É comum encontrar carros de professores riscados, alunos que enfrentam professores, diretores, inspetores, mesmo ameaças, que até mesmo se cumprem.
Meu mestre, Daisaku Ikeda, em sua Proposta Educacional: Algumas Considerações sobre a Educação do Século XXI (2006, p. 9) tece comentários dizendo que "há pesquisas que indicam que um terço dos professores de salas de aula, cuja função é a de se responsabilizar por essas crianças, relatam que ficam tão frustados que chegam a pensar em abandonar tudo. Se nada for feito, talvez testemunharemos a quebra de todo um sistema escolar." Em outra parte ele diz (2006, p. 11): "Se é a educação, em seu sentido mais amplo, que possibilita aos seres humanos expressarem verdadeiramente sua humanidade, então, deve haver alguma desordem funcional na sociedade contemporânea que impede os indivíduos de se tornarem genuinamente maduros."
Ainda comenta que numa sociedade carente de modelos que possam inspirar a próxima geração, é natural que a educação não funcione adequadamente.
Está na hora de juntos - pensadores, diretores, supervisores, educadores, governadores, prefeitos, secretários, tantos outros, avaliar a atual situação, que está crítica, para podermos, se não corrigirmos, melhorarmos, porque da forma que está não dá!
Como indicação sugiro que assistam ao filme "Pro dia nasce feliz" que se trata de uma belo documentário retratando o dia a dia da educação no Brasil, muito interessante! Acessem http://www.youtube.com/watch?v=74jokEl7RQ4
Pensemos nisto!
terça-feira, 27 de abril de 2010
FALTA DE RESPEITO..."AOS CUNCUBINATOS"...
Morrer e ser enterrado... Ou melhor, morrer e ser "desenterrado"...
É o que se acontece ultimamente com os falecidos.
Quanta falta de respeito pelas pessoas que se foram, ou como diz o grande mestre da interpretação Rolando Boldrin, os que já se foram para o "cuncubinato". É muita falta de respeito, falta de sensibilidade, falta de consideração, falta de tudo no que diz respeito aos entes queridos.
Mais uma vez a indignação me rondou ao ler a reportagem da pequena cidade da Bahia - Santa Bárbara - onde foram encontrados no lixo restos mortais da população. Que barbaridade!
Será que não pensam no que isto pode acarretar psicologicamente com os familiares?
Tenho certeza de que quem fez, ou os que fizeram isto, não têm nenhum tipo de parente no meio das ossadas.
No meu ponto de vista precisa sim ser investigada a ocorrência, e a punição também deve existir, e se possível sem pagamento de fiança.
Vamos todos, principalmente os infratores, pedir perdão para quem se foi por este mal comportamento, é o mínimo que podemos fazer.
É isto ai!
É o que se acontece ultimamente com os falecidos.
Quanta falta de respeito pelas pessoas que se foram, ou como diz o grande mestre da interpretação Rolando Boldrin, os que já se foram para o "cuncubinato". É muita falta de respeito, falta de sensibilidade, falta de consideração, falta de tudo no que diz respeito aos entes queridos.
Mais uma vez a indignação me rondou ao ler a reportagem da pequena cidade da Bahia - Santa Bárbara - onde foram encontrados no lixo restos mortais da população. Que barbaridade!
Será que não pensam no que isto pode acarretar psicologicamente com os familiares?
Tenho certeza de que quem fez, ou os que fizeram isto, não têm nenhum tipo de parente no meio das ossadas.
No meu ponto de vista precisa sim ser investigada a ocorrência, e a punição também deve existir, e se possível sem pagamento de fiança.
Vamos todos, principalmente os infratores, pedir perdão para quem se foi por este mal comportamento, é o mínimo que podemos fazer.
É isto ai!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ERA DO MEDO...
Se o grande mestre do suspense Edgar Allan Poe, ou mesmo seu discípulo Guy de Maupassant que escreveu contos fantásticos, estivessem entre nós com certeza teriam muitas inspirações baseados em fatos reais para poderem escrever seus contos horripilantes... Isto se não parassem de escrever por medo...
Como é assustador uma mãe atear fogo nas próprias filhas menores e em seguida também se queimar, assim como é horrível a atitude de um pai que sem pensar atira de uma ponte suas duas filhas e depois diz-se arrependido, e que era para mostrar seu amor a mãe das crianças... Que brutalidade!
Já imaginaram quanta frieza uma pessoa recém saída da prisão por crime de pedofilia matar a "pauladas" seis menores em plena mata fechada e depois, assim que preso (mais uma vez), mostar mais friamente ainda onde enterrou suas vítimas... Isto é medonho demais!
Não sinto tanto medo lendo as histórias de Poe e Maupassant quanto sinto ouvindo, ou mesmo assistindo reportagens de nosso dia a dia...É comum meus olhos encherem-se de lágrimas de tanta comoção.
Que era vivemos...?
Sem dúvida alguma é horripilante...
Simplemente estou com medo...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
LASTIMÁVEL... RIO DE JANEIRO...
Em especial as pessoas do Rio de Janeiro que estão sofrendo com os deslizamentos...
Aos que se foram e aos que ficaram junto as palmas da mão em oração...
Aos que se foram e aos que ficaram junto as palmas da mão em oração...
domingo, 11 de abril de 2010
POEMA DE PASSAGEM...
Passa tempo
Passa ônibus
Passa trem
Passa ferro
A uva passa...
Passarinho...
Passividade...
Passagem...
Passa ônibus
Passa trem
Passa ferro
A uva passa...
Passarinho...
Passividade...
Passagem...
terça-feira, 6 de abril de 2010
SENTIMENTO HUMANO ANESTESIADO
Anestesiado...
É dessa forma a afirmação da pedagoga Dirce Iwamato em sua palestra, que tive a oportunidade de assistir, se referindo a atual situação da sociedade. Concordo plenamente!
Nós, o povo, já não sentimos mais indignação pelos maus tratos que ocorrem com todos os seres vivos, principalmente o ser humano. Virou banalidade!
Não há mais sensibilidade ao assistirmos as reportagens, ou mesmo presenciarmos a violência contra todas as espécies de vida. Estamos de fato "anestesiado"!
Não sentimos mais, como se fosse parte da gente, a brutalidade praticada. Houve uma época que era possível sentir a dor do próximo, como se fosse nossa dor também. Por incrível que pareça naturalmente sentiamos dores. Quem nunca se deparou com qualquer tipo de violência e teve a sensação de que esta estava sendo praticada contra si? Por exemplo, ao se deparar com uma pessoa sendo atropelada a sensação de dor era tamanha que parecia ser como se fosse parte de nós que estava sendo atingida, ou mesmo mutilada. Hoje não mais. Não franzimos a testa, ou suspendemos a sobrancelha, quando defrontamos com qualquer tipo de violência, é como se já fosse algo natural, rotineiro.
Suplico a todos, resgatemos o nosso lado sentimental, nosso lado humano. Não devemos nunca aceitar como normal este tipo de comportamento anestesiado. isto não faz parte de sentimento humano. Briguemos por isto!
É dessa forma a afirmação da pedagoga Dirce Iwamato em sua palestra, que tive a oportunidade de assistir, se referindo a atual situação da sociedade. Concordo plenamente!
Nós, o povo, já não sentimos mais indignação pelos maus tratos que ocorrem com todos os seres vivos, principalmente o ser humano. Virou banalidade!
Não há mais sensibilidade ao assistirmos as reportagens, ou mesmo presenciarmos a violência contra todas as espécies de vida. Estamos de fato "anestesiado"!
Não sentimos mais, como se fosse parte da gente, a brutalidade praticada. Houve uma época que era possível sentir a dor do próximo, como se fosse nossa dor também. Por incrível que pareça naturalmente sentiamos dores. Quem nunca se deparou com qualquer tipo de violência e teve a sensação de que esta estava sendo praticada contra si? Por exemplo, ao se deparar com uma pessoa sendo atropelada a sensação de dor era tamanha que parecia ser como se fosse parte de nós que estava sendo atingida, ou mesmo mutilada. Hoje não mais. Não franzimos a testa, ou suspendemos a sobrancelha, quando defrontamos com qualquer tipo de violência, é como se já fosse algo natural, rotineiro.
Suplico a todos, resgatemos o nosso lado sentimental, nosso lado humano. Não devemos nunca aceitar como normal este tipo de comportamento anestesiado. isto não faz parte de sentimento humano. Briguemos por isto!
quarta-feira, 24 de março de 2010
O DIABO VIVE DENTRO DO HOMEM
Como o coração do ser humano está "preto", manchado, medonho. Cada vez mais fico horrorizado com suas atitudes perante outro ser humano.
De acordo com o sábio japonês Nitiren Daishonin que viveu em meados do século XIII o que importa é o coração do ser humano. Em parte ele diz "se a mente da pessoa é impura assim será sua terra". Outra "o inferno está no coração da pessoa que insulta seus pais, ou mata sua mãe" e comenta também dizendo que "não há duas terras ao mesmo tempo - pura e impura". Ou seja, não adianta procurar o céu ou inferno do lado de fora do coração (mente) das pessoas, eles estão em seus pensamentos, palavras e ações.
Veja como isto é verdade sendo comentado por João Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas: "...o diabo vige dentro do homem...", "Solto, por si, cidadão, é que não tem diabo nenhum".
Mais para frente Guimarães Rosa é incrível ao escrever "...pois, num chão, e com igual formato de ramos e folhas, não dá a mandioca mansa, que se come comum, e a mandioca-brava, que mata? Agora, o senhor já viu uma estranhez? A mandioca doce pode de repente virar azangada - motivos não sei; às vezes se diz que é por replantada no terreno sempre, com mudas seguidas, de manaíbulas - vai em amargando, de tanto em tanto, de si mesma toma peçonhas. E, ora veja: a outra, a mandioca-brava, também é que às vezes pode ficar mansa, a esmo, de se comer sem nenhum mal."
Na parte final deste comentário Guimarães Rosa nos diz que o comportamento humano pode sem ser modificado. Por isso acredito na teoria da "Revolução Humana" apresentada por Daisaku Ikeda.
E por último lembro as palavras de Rousseau que diz "o homem nasce bom, a sociedade que o corrompe".
É isso ai!
domingo, 21 de março de 2010
MAL DO SÉCULO
No mundo da literatura (Gêneros Literários) os grandes escritores, personagens, sempre se baseavam em algo que estivesse pertubando a época, o chamado "Mal do Século".
Para os dias atuais temos também este mal do século, porém não seria bem o mal do século, mas sim acho que podemos chamar de "Mal da Década".
O fato se da pela grande aceleração da humanidade, o "tempo" passa depressa, muitas coisas acontecem, e mesmo com a mídia em massa apontando os acontecimentos que na sua maioria são trágicos, assim como também a aceleração profissional, quase não damos conta do que acontece em nossos arredores. Alías, acho a modalidade "tempo" deve também ser tratada como este mal da década. Será sim um dos temas.
Mas, em nossos próximos comentários dará início um dos temas que denomino como mal da década que é "Intolerância". É isso mesmo, aponto a intolerância como um mal que nos arrodeia constantememente e não paramos (tempo) para pensar e corrigir.
Já perceberam como nos últimos tempos um ser humano não tolera o outro?
Aguardem que enquanto isto teremos mais comentários...
fonte da imagem desta edição "Jornal Estado de São Paulo"
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