REVOLUÇÃO HUMANA

"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar o destino total de um país, além disto, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."





Daisaku Ikeda







Você é professor(a)

Você tem o livro Educação para uma Vida Criativa de Tsunessaburo Makiguti

Se "sim" já leu

Se "não" tem interesse de adquirir

Prof. Marcos Roberto

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São Paulo, Zona Leste/SP, Brazil

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA...

Certa vez li uma frase de autor desconhecido que dizia "Ler grande sofrimento para uns, grande alegria para outros, grande necessidade de todos".

Escreveu Montesquieu "O estudo foi para mim o remédio soberano contra os desgostos da vida, não tendo existido jamais uma dor que uma hora de leitura não afastasse de mim".

No livro A Arte de Ler de Michèle Petit é citada uma passagem de entrevista com Sergio Pitol referente sua experiência com a leitura que em partes diz "tendo perdido seu pai, quando era bebê, e logo depois sua mãe, com cinco anos de idade, ele fica gravemente doente; embora não pudesse mais ir à escola, a casa onde sua avó o acolheu era repleta de livros: "Minha avó lia sem parar. E eu apanhava tudo o que me caía nas mãos. [...] Com doze anos, descobri Guerra e Paz e não fiquei mais doente. Continuo acreditando que Tolstói me salvou"".

Laure Adler se referindo à morte de seu filho, declarou: "Se eu não me matei, foi porque me deparei sem querer com Uma barragem contra o Pacífico, de Marguerite Duras", encontrado em uma casa alugada para uma temporada de verão.

Assim, podemos definir que uma simples leitura pode salvar vidas.

Em outro livro de litaratura chamado A Literatura Inglesa de Anthony Burgess encontramos algumas definições interessantes que explicam a importância da arte em nossas vidas. Como segue, na íntegra:

"Os assuntos que estudamos na escola podem ser grosseiramente divididos em dois grupos - as ciências e as artes. As ciências incluem matemática, geografia, química, física e assim por diante. Entre as artes estão desenho, pintura, modelagem, costura, música, drama, literatura. O objetivo da educação é preparar-nos para a vida em uma comunidade civilizada, e os assuntos que estudamos parecem implicar que as duas coisas mais importantes na vida são arte e ciência.

Será que isso é mesmo verdade? Se tomarmos um dia comum na vida de um homem comum, parece que vemos muito pouca evidência de preocupação com as ciências e as artes. O homem comum se levanta, vai para o trabalho, faz suas refeições, lê os jornais, assiste televisão, vai para o cinema, vai para a cama, dorme, acorda, começa tudo de novo.

Por que então as artes e as ciências são importantes?

A preocupação do cientista é a verdade, a preocupação do artisita é a beleza.

O artista toma o material bruto e o força ou o conduz até um padrão.

O artista encontra um meio de expôr nossas emoções - alegria, paixão, dor, arrependimento - e, por assim dizer, ajudar-nos a separar essas emoções de nós mesmos.

Qualquer emoção forte tem de ser aliviada. Quando estamos felizes, gritamos ou dançamos, quando sentimos dor, queremos chorar. Mas a emoção tem que ser expressada (esprimida para fora)".

Como de hábito finalizo transmitindo mensagem de meu mestre Ikeda que instrui quanto é necessário o esforço na juventude para o sucesso:

"Vocês devem estudar diligentemente para ingressar na universidade que escolheram. Estudem muito mais que os outros. Brincar e sonhar não trará o que vocês querem. Esses sonhos irreais tais como "Não seria maravilhoso se eu pudesse aprender inglês da noite para o dia?", ou "Deve haver alguma maneira de ficar inteligente sem fazer nada!" não levarão vocês a lugar nenhum.
Não se consegue nada de grandioso sem esforço sério. Não existe um caminho fácil para o aprendizado. Estudem bastante para surpreender o mundo. É dessa forma que devem pensar. Esse grande esforço será uma lembrança agradável, maravilhosa e nobre de sua juventude. Será uma orgulhosa medalha de honra ao mérito".

É isso ai!

fontes:
BURGESS, Anthony. A Literatura Inglesa. [trad. Duda Machado]. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
IKEDA, Daisaku. Diálogo sobre a juventude: para os protagonistas do Século XXI. vol 3. [trad. Equipe Brasil Seikyo]. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2008.
PETIT, Michèle. A arte de ler ou como resistir à adversidade. [trad. Arthur Bueno e Camila Boldrini]. São Paulo: Ed. 34, 2009.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

DIA DA EDUCAÇÃO - 28 DE ABRIL...

Bom dia!
Quinta-feira - 28 de abril. Faltam 247 dias para acabar o ano.
"Olhe à sua frente. Não olhe para trás. A vida de esperança, de glórias e de vitórias está à sua frente". (365 Dias - Frases para Mulheres, pág. 56)
Hoje, quinta-feira 28 de abril, é considerado aqui no Brasil Dia da Educação.
Em 1990, meu mestre Dr. Daisaku Ikeda, proferiu na Universidade de Pequim, um discurso intitulado: "O importante é o coração". E nesse em partes ele diz:
"São as pessoas que pavimentarão o caminho do futuro de nosso mundo, e não há influência maior no desenvolvimento de um indivíduo que a educação sólida e centrada no ser humano. O saber é a força fundamental que constrói a sociedade e molda a era. Essa fonte nutre e forja o potencial infinito latente em todos nós, direcionando nossa energia para a criação de valores". (IKEDA, 2010, p. 8)
Então qual é o propósito fundamental da educação? Acima já temos uma resposta, mas devemos sempre e sempre refletirmos para que, nós educadores, viemos.
A educação existe para os jovens, que são o futuro. A educação deve encorajá-los a perceber o potencial precioso que possuem e a manifestar sua personalidade singular com entusiasmo e vigor, é o que também pensa Ikeda.
Educadores sérios, que buscam a felicidade dos alunos, naturalmente os tratarão com confiança incondicional e respeito caloroso, em vez de dar-lhes instruções de cima.
Conforme escreveu Ralph Emerson: "O segredo da educação está no respeito ao aluno"
Indagou o educador japonês Makiguti: "Qual é afinal o objetivo da educação nacional?"  E respondeu: "Em vez de ficar inventando interpretações teóricas complexas, é melhor começar olhando para a adorável criança sentada em seu colo e perguntar a si mesmo: o que posso fazer para garantir que esta criança desfrute a vida mais feliz possível?" O foco de Makiguti nunca foi o Estado, mas sempre as pessoas, cada ser humano.
Por último em The School and Society (A escola e a Sociedade), John Dewey clama por uma revolução copérnica, por meio da qual a criança se torna o centro e todos os empreendimentos educacionais devem girar ao redor dela.
É isso ai!

Fonte (de tudo):
IKEDA, Daisaku. Educação Soka: uma perspectiva budista. Prefácio de Victor Kazanjian; [traduzido por Leila Shimabukuro]. 1ª ed. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2010. 
IKEDA, Daisaku. 365 dias: frases para mulheres. [tradução Getulino Kiyoshi Nakajima]. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2008.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

LIBERDADE: SINÔNIMO DE SE FAZER O QUE QUISER...

Imagem: Guerra de Bastilha
"Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda". — Cecília Meireles, em Romanceiro da Inconfidência

Vivemos em um país que tem sua forma de governo predominantemente Democrático (demo+kratos - kratos palavra grega que significa "força" "poder"), mais especificamente democracia representativa, da forma que o povo faz a escolha de quem irá governar.
Desde os tempos da Revolução Francesa (1789 - 1799) sabemos que o tripé básico da democracia vem a ser  "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité).
Em 13 de julho de 1990 foi decretada e sancionada pelas mãos do então Presidente da República Federativa do Brasil, Fernando Collor de Melo, a Lei Nº 8.069 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
A partir de então, o comportamento juvenil vem sofrendo alterações, que em alguns casos são simplesmente decepcionantes.
Isso se dá, imagino eu, por uma má interpretação do que vem a ser, em um primeiro caso, a "Liberdade".
Para muitos Liberdade é sinônimo de se fazer o que quiser, e sabemos que não é bem assim. Como comentado acima tem sim o ECA que proteje os direitos da criança e do adolescente, o que é algo extraordinário na história em questão à proteção. Porém, em cima disso há também os deveres, não é mesmo?
A partir do Artigo 112 do ECA temos o seguinte:

Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.
Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.
Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127.
Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.

Entre outros.

Recentemente um professor que chegou na sala dos professores alterado disse ter advertido um aluno verbalmente por mal comportamento em aula dizendo que iria chamar o pai desse aluno caso continuasse com tal comportamento e, por incrível que pareça, este aluno respondeu dizendo: " - Pode chamar! Se o meu pai me bater eu processo ele". Que coisa heim?
Tudo por causa de uma má interpretação da Lei.

Por que faço esses comentários em questão à Liberdade?
Infelizmente, como já comentado em crônicas anteriores, está impossível enfrentar uma sala de aula nos dias de hoje. Não é por falta de domínio do professores não, de forma alguma. Bem sabemos que grande parte se esforça para isso.
Como o número de alunos com interpretação equivocada de Liberdade é grande, e ainda por cima sem respaldo de familiares e governo, nós, os Educadores, ficamos praticamente a mercê do entendimento de que "só existem proteção" perante a Lei, e não há também deveres.

Convido a todos que passem "apenas" um dia em sala de aula.

Gostaria de deixar aqui comentários de alguns pensadores referente a Liberdade, como segue:

Para Descartes, age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. 

Para Kante, ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente.

Para Spinoza, ser livre é fazer o que segue necessariamente da natureza do agente.

Para Leibniz, o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material.

Para Schopenhauer, a ação humana não é, absolutamente, livre.
Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano.


É isso ai!

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade - Acesso em 21 de abril de 2011.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa - Acesso em 21 de abril de 2011.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kratos; http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia - Acesso em 21 de abril de 2011.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm - Acesso em 21 de abril de 2011.

sábado, 2 de abril de 2011

O DESAFIO DE SER EDUCADOR...


"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."  

Sábias palavras ditas pelo então imperador D. Pedro II.  Infelizmente estamos vivenciando um momento na educação que não tem mais esta função de dirigir ou guiar. Conforme o Aurélio "educar" é um verbo transitivo direto e tem o seguinte significado:

"Promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de (alguém), ou de si mesmo".

Hoje está sendo um desafio ser educador. Aquelas famosas aulas expositivas feitas muitas vezes com maestria em meu ponto de vista não funcionam mais. É impossível para um professor chegar na sala de aula se posicionar a frente dos alunos e falar naturalmente. O ritmo de hoje realmente é outro. Percebo que eles não querem mais este tipo de aula em que o professor fala e eles escutam. 

Sem contar a falta de respeito para com o professor. Os educandos não nos tem mais como aquele que em sala é o mestre. O pouco caso é grande, entram e saem sem permissão, falar palavrão (palavras de baixo calão) para eles é tão normal quanto expressar "mãe" ou "pai", simplesmente dizem. Muito triste! Não consigo me acostumar com isto. Meus ouvidos doem ao ouvi-los. Minha educação não permite aceitar. Ainda acho estranho.

Lembro-me que quando estudava também tínhamos nossas algazarras, nossas brigas, falávamos palavrões, mas tínhamos o mínimo de respeito para com os professores. As salas de aulas ainda eram o lugar do saber.

Certa ocasião recordo-me de ter ido até a porta enquanto a professora estava ausente (isto foi na quarta série) e apenas colocando a cabeça para fora da porta a avistei e corri para dentro gritando:

- A professora está vindo! A professora está vindo!

Ai sentávamos, ficávamos quietos e comportados deixando a aula transcorrer normalmente.

Em seu poema Brasil seja Monarca do Mundo meu mestre, Dr. Daisaku Ikeda, diz (em partes):

"Qual o bem que podemos deixar para a humanidade?
O rumo!
O claro e seguro rumo!"

Para a educação o que me preocupa é justamente isto - eles (os alunos, ou educandos) estão sem rumo nenhum. E é triste o que irei dizer, mas por enquanto é a verdade, por enquanto não estou vendo "luz no fim do túnel".

Se esta geração está assim como será a geração deles? Já pararam para refletir?
Precisamos urgentemente pensar em algo, precisamos agir imediatamente, não podemos simplesmente assistirmos deixando que tudo de mal aconteça. 

Conheço uma frase dita também pelo mestre Ikeda que diz:

"Quando alguém está se afogando, não basta ficar ao seu lado e dizer que 'alguém deveria pular e salvá-lo'. A história necessita de pessoas que agem, não daquelas que apenas dizem o que os outros deveriam fazer". 


Vamos professores, ou melhor educadores, vamos pensar juntos, agir juntos, trabalharmos juntos para resolvermos isto. Caso esta previsão se realize não morrerei tranquilo, afinal me formei educador.


Encerro com estas palavras ditas pelo meu mestre:



Precisamos de professores que possuam a capacidade de perceber e que possam, sem dizer uma palavra, servir de luz e força para seus alunos
.
É isso ai!

sábado, 19 de março de 2011

ABOLIÇÃO DAS ARMAS NUCLEARES...

Ironicamente há 53 anos, mais exatamente no dia 08 de setembro de 1957, um japonês chamado Jossei Toda, em um estádio na cidade de Yokohama, em torno de 50.000 jovens (como podemos ver na foto acima), fazia seu discurso pela abolição das armas nucleares. Em partes ele proclamava:

"Apesar de ter surgido em todo o mundo um movimento pedindo a proibição de testes das armas nucleares, meu desejo é ir mais longe, para atacar o problema na sua raíz. Quero expôr e arrancar as garras que ficam escondidas nos profundezas de tais armas. Gostaria de declarar que quem se arrisca a usar armas nucleares, independentemente da sua nacionalidade ou se o seu país é vitorioso ou derrotado, deve ser condenado à morte, sem exceção.

Por que digo isso? Porque nós, os cidadãos do mundo, temos o direito inalienável de viver. Qualquer um que põe em risco esse direito é uma encarnação do diabo, um demônio, um monstro. ...

Mesmo que um país conquiste o mundo por meio do uso de armas nucleares, os vencedores devem ser vistos como demônios, como o mal encarnado."
* tradução tentativa.

Dando continuidade em sua ideologia, seu fiel discípulo, Daisaku Ikeda, atual presidente da organização chamada Soka Gakkai Internacional, na qual sou membro atuante, anualmente - no dia 26 de janeiro, data de fundação da SGI - encaminha à ONU (Organização das Nações Unidas) sua Proposta de Paz.
Como não poderia deixar de ser, em sua proposta deste ano, também em partes, contêm os seguintes comentários propostos referente a abolição das armas nucleares:

"Aqui eu gostaria de propôr três desafios a serem realizados em nome de "Nós, os povos ....":
1. Reconhecendo que a abolição é a única garantia absoluta contra a ameaça das armas nucleares, vamos estabelecer as estruturas por meio das quais os Estados que possuem armas nucleares avancem rapidamente para seu desarmamento com o objetivo de eliminação completa.
2. Encontrando qualquer ação ilícita por parte de qualquer país que aja contra a meta de um mundo livre de armas nucleares, vamos estabelecer meios para proibir e impedir todo o desenvolvimento de armas nucleares ou sua utilização.
3. Com base na consciência de que as armas nucleares são, em última análise, capaz de trazer consequências catastróficas para a humanidade, vamos estabelecer desde cedo uma Convenção Contra as Armas Nucleares proibindo seu uso de forma abrangente."
*tradução tentativa.

Assim, lamentavelmente o país de origem destes pensadores foram os primeiros a não darem atenção a este clamor, fazendo com que "os povos" sofram as consequências, mais uma vez do poder negativo da radiação. Quão lamentável isto é!

É isto ai!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CIDADANIA EDUCACIONAL...

Saudações...
Hoje (dia 18/02/2011) uma vez mais senti meus direitos de consumidor violado. Na verdade já havia sentido isto antes, porém, não parei para analisar a proporção.
Fomos ao mercado, e novamente, parece brincadeira, indiretamente, ou diretamente fomos lesado.
Percebo que é comum nos mercados de grande porte (Assaí, Extra, Nagumo, Higas) abusarem da ingenuidade do consumidor.
No Assaí (mercado esse pertencente ao grupo de Abílio Diniz) por exemplo, hoje fomos comprar alguns ingredientes para lancharmos a noite e, como não poderia faltar, compramos também catchup. Só que, na prateleira o preço era R$2,29, quando foi registrado no caixa acusou R$2,89. Diferença de R$0,60. É mole!
E não é a primeira vez. Logo após a entrada de ano em menos de cinco dias tivemos dois descontos na compra de peito de frango, neste mesmo mercado, porque na rádio interna anunciavam um preço de oferta de um ítem que não tinha na gondôla. Gastamos um bom tempo a procura do item que anunciavam, meus dedos congelaram, e nada. Fomos obrigados a acionar o gerente.
Fora outros casos que nos confundem com os preços na etiqueta de um item mais barato, porém o que está logo em cima desta mesma etiqueta é outro ítem bem mais caro, o que praticamente nem percebemos. Isso é comum no Higas e no Nagumo, mercados aqui da Zona Leste.
Ainda no Assaí, este ano também, fomos comprar massa para pastel e nos deparamos com uma etiqueta do produto mais em conta que simplesmente não tinha novamente, e como dito o que estava sobre o produto era outro mais caro. Chamamos o responsável que disse ter procurado no estoque (que não temos acesso) e disso não ter mais daquele produto. Deixamos para lá porque estamos ficando visado neste mercado, o que foi um erro não termos brigado, afinal é um direito que temos.
No Extra não é diferente, é comum confundirem nossas mentes com aquelas etiquetas emboladas.
Alerto a todos: isso é um perigo!
Há os que dizem: - São só centavos.
Não interessa. Isso viola as leis dos consumidores.
Imaginem a soma de centavos aqui, centavos ali. Podem ter certeza, no montante da para ser fazer várias coisas.
Tempos atrás conversando com uma pessoa que conhece um segurança que trabalha no banco Itáu comentou que essa pessoa conhece um caixa desse banco e fiquei assombrado com seus comentários. Disse que esse caixa soltou que nessa de R$0,05 aqui, R$0,10 centavos ali que deixamos para lá, no final de um único dia pode chegar a R$600,00. Isso mesmo R$600,00!!
Apenas em um único banco, e um único caixa, num único dia!
Confesso que antes não me preocupava com isso. Mas, hoje achei por demais.
Pergunto: quem tem por hábito conferir se o preço apresentado no monitor do caixa é o mesmo que está na preteleira? Acho que ninguém. Ou pelo menos anota o preço em sua lista de compras para depois confrontar com o cumpom fiscal? Ainda acredito que ninguém.
Pensando nisso resolvi fazer uma enquete (que está ao lado) que espero que respondam. Tendo o resultado pretendo trabalhar com os números e passar para os orgãos responsáveis, e tambem acionar a mídia para que pesquisem a fundo essa situação que nos lesam.
Conto com a colaboração e divulgação de todos.
A enquete ficará na rede até o dia 21 de março do corrente ano.
Esta informação não deixa de ser educação que é o foco deste blog. Podemos dizer que é além disso, é Cidadania.
Não prova muita coisa, mas deixo disponível o cumpom fiscal da compra do catchup.
É isso a

i!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

EDUCAÇÃO PRA VALER...

Caros amigos quantas saudades sinto...
Hoje ao ouvir o primeiro discurso ao vivo, em cadeia nacional, de nossa presidenta senti uma forte emoção.
Confesso que como educador tenho estado me sentido muito humilhado. O tratamento dado, a nós educadores, é uma humilhação sem fim. Salário baixo (meu filho como office boy ganha praticamente mais do que eu tendo 26 aulas semanais); aqui em São Paulo criaram categorias que nos excluem de muitos benefícios (não temos direito ao uso do Hospital do Servidor Público, quase não poderíamos trabalhar este ano de 2011 se não fosse alterada a Lei da quarentena - o que foi alterado de última hora quando perceberam que iria faltar professor; quase não teríamos direito ao salário de janeiro - o que também ocorrerá por causa da alteração da Lei da quarentena), entre outros descasos com a categoria. Como é percebido tudo isso causa desânimo em qualquer um, sem contar a situação que se encontram as escolas (indisciplina de alunos, pouco recurso didático etc). Confesso que não fui bem na "prova classificatória" o que fez com que por um certo tempo fosse desclassificado para poder participar das atribuições das aulas, isso também me deixou para baixo, mais humilhado ainda. Disso o que é interessante é que a prova é tão confusa que muitos dos companheiros que fizeram confessaram que "chutaram" as alternativas. E ai? O que isso representa na qualidade do ensino? Sei lá.
Hoje ao ouvir nossa presidenta falar de fato me emocionei. Ela foi muito clara em suas metas e objetivos referente à educação. Só espero que haja correspondência por parte de todos, principalmente dos secretários de educação que têm tratado a educação com certo desrespeito.
Presidenta, quero que saiba que pode contar comigo!
Continuarei dando o melhor de mim para contribuir com suas expectativas!
Viva nossa presidenta!
Em seu discuro ela menciona algumas vezes a palavra "miséria" no sentido de acabar com ela. Só reforço que esta "miséria" não é só no sentido financeiro, é também no de espírito. É verdade. É comum pensarmos só em nós e não estarmos nem ai com nosso companheiro. É isso mesmo! Precisamos também acabar com a "miséria de espírito".
Viva nossa presidenta!
Estarei orando por sua saúde e longevidade!
Viva! Viva! Viva!
Por causa do que ouvi hoje de nossa presidenta resolvi mudar para "Educação Humanista" o cabeçalho dessa página
A seguir coloco na íntegra seu discurso.

O DISCURSO DA PRESIDENTA DILMA SOBRE EDUCAÇÃO
Queridas brasileiras e queridos brasileiros,


Nossos jovens estão de volta às aulas. A abertura do ano escolar é sempre uma festa de alegria, de fé e de esperança. É com esse sentimento que saúdo os estudantes, seus pais e, muito especialmente, todos os professores brasileiros.


Estou aqui para reafirmar o meu compromisso com a melhoria da educação e convocar todos os brasileiros e brasileiras para lutarmos juntos por uma educação de qualidade. Vivemos um momento especial de nossa história. O Brasil se eleva, com vigor, a um novo patamar de nação. Temos, portanto, as condições e uma imensa necessidade de darmos um grande salto na qualidade do nosso ensino. Um desafio que só será vencido se governo e sociedade se unirem de fato nesta luta, com toda a força, coragem e convicção.


Nenhuma área pode unir melhor a sociedade que a Educação. Nenhuma ferramenta é mais decisiva do que ela para superarmos a pobreza e a miséria. Nenhum espaço pode realizar melhor o presente e projetar com mais esperança o futuro do que uma sala de aula bem equipada, onde professores possam ensinar bem, e alunos possam aprender cada vez melhor. É neste caminho que temos que seguir avançando com passos largos.


É hora de investir ainda mais na formação e remuneração de professores, de ampliar o número de creches e pré-escolas em todo o país, de criar condições de estudo e permanência na escola, para superar a evasão e a repetência. E, muito especialmente, acabar com essa trágica ilusão de ver aluno passar de ano sem aprender quase nada.


É hora de fazer mais escolas técnicas, de ampliar os cursos profissionalizantes, de melhorar o ensino médio, as universidades e aprimorar os centros científicos e tecnológicos de nível superior. É hora de acelerar a inclusão digital, pois a juventude brasileira precisa incorporar, ainda mais rapidamente, os novos modos de pensar, informar e produzir que hoje se espalham por todo o Planeta. Em suma, esta é a grande hora da Educação brasileira. Isso só será possível se cada pai, cada aluno, cada professor, cada prefeito, cada governador, cada empresário, cada trabalhador tomar para si a tarefa de acompanhar, discutir, cobrar, propor e construir novos caminhos para a nossa Educação. Como Presidenta, como mãe e avó, darei tudo de mim para liderar esse grande movimento.


Queridas brasileiras e queridos brasileiros,


Pouco mais de um mês depois de assumir a Presidência, tenho algumas coisas a anunciar na Educação. Vamos lançar, ainda neste trimestre, o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica, o Pronatec, que, entre outras vantagens, levará ao ensino técnico a bem-sucedida experiência do ProUni.


Estamos também acelerando a implantação do Plano Nacional de Banda Larga, não só para que todas as escolas públicas tenham acesso à internet como, também, para que, no médio e longo prazos, a população pobre possa ter internet em sua casa ou no seu pequeno negócio a preço compatível com sua renda.


Informo, também, que o governo está tomando medidas para corrigir e evitar falhas no Enem e no Sisu, pois é fundamental aperfeiçoar e aumentar a credibilidade destes instrumentos, que são muito importantes na avaliação do aluno e da escola e, portanto, na melhoria da qualidade do ensino.


Para concluir, reafirmo que a luta mais obstinada do meu governo será o combate à miséria. Isso significa fortalecer a economia, ampliar o emprego e aperfeiçoar as políticas sociais. Isso significa, em especial, melhorar a qualidade do ensino, pois ninguém sai da pobreza se não tiver acesso a uma educação gratuita, contínua e de qualidade. Nenhum país, igualmente, poderá se desenvolver sem educar bem os seus jovens e capacitá-los plenamente para o emprego e para as novas necessidades criadas pela sociedade do conhecimento.


País rico é país sem pobreza. Este será o lema de arrancada do meu governo. Ele está aí para alertar permanentemente a nós, do governo, e a todos os setores da sociedade, que só realizaremos o destino de grandeza do Brasil quando acabarmos com a miséria.


Sem dúvida, essa é uma tarefa para toda uma geração. Mas nós temos determinação para realizar a parte importante que falta, para que a única fome neste país seja a fome do saber, a fome de grandeza, a fome de solidariedade e de igualdade. E para que todos os brasileiros possam fazer da educação a grande ferramenta de construção do seu sonho.


Muito obrigada e boa noite


É isso ai!