REVOLUÇÃO HUMANA

"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar o destino total de um país, além disto, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."





Daisaku Ikeda







Você é professor(a)

Você tem o livro Educação para uma Vida Criativa de Tsunessaburo Makiguti

Se "sim" já leu

Se "não" tem interesse de adquirir

Prof. Marcos Roberto

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São Paulo, Zona Leste/SP, Brazil

sábado, 11 de dezembro de 2010

FÊNIX... OU... KANKUTYO...


Dia 11 de dezembro - faltam 20 dias para acabar o ano...
É mais um ano que se vai.
Final de ano muitas festanças, comemorações, muitas alegrias, badalaçoes, e o que não pode deixar de ter, renovações dos objetivos para o próximo ano. Aliás, nos últimos dias já li bastante artigos de jornais e revistas abordando esse assunto, ou seja, todos percebem a situação do juramento, ou promessas, que alguns cumprem, e outros não.
Têm aqueles que prometem parar de fumar; há os que juram que se tornarão um pai, marido, ou um funcionário melhor; outros irão se dedicar mais e mais aos estudos, outros não estão nem ai, e por ai vai.
Conheço duas parábolas orientais bem interessante que gostaria de registrar aqui.
Uma é sobre a Fênix, ou o Fênix, que algumas fontes dizem ser da mitologia grega, outras da mitologia chinesa, mas, não importa, a história é a mesma.
Diz que a Fênix, ou o Fênix era um pássaro que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
Já no Japão existe uma lenda do passáro Kankutyo que conta que esse passáro vive nas profundezas das Montanhas Nevadas e que, torturado pelo frio paralisante, chora dizendo que fará um ninho na manhã seguinte. Todavia, quando o dia irrompe, ele se esquece das horas na luz morna da manhã, deixando de construir seu ninho. Dessa forma, continua chorando em vão durante toda a vida. Assim, vai vivendo fazendo promessas.
Podemos viver conforme uma das duas parábolas. Há aqueles que ressurgem das cinzas, se levantam logo no início do ano, e há aqueles que ficam só nas promessas conforme o passáro Kankutyo dizendo que no próximo verão irá construir a sua casa.
Na verdade isso são apenas histórias. O final do ano está ai, assim como o início de um novo ano. Podemos muito bem renovar nossas decisões, nos esforçarmos para que não fique só nas juras, e quando chegar o final do próximo ano olharmos para trás e percebemos que construímos nossas "casas" mesmo no tenebroso inverno, não ficando só na promessa como a do pássaro Kankutyo, e o que é mais gratificante tudo a partir de nosso renovação de energia ressurgindo das cinzas como a Fênix, ou o Fênix.
Por último vale a pena citar o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade que explica perfeitamente o porque de se cortar o tempo em fatias:

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente".
É isso ai!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VALEU A PENA...


Hoje me senti orgulhoso em ser Educador. Como na escola estamos em semana de provas é um "agito" total.
Depois de aplicar prova em uma das séries, e ao corrigir uma dessas, senti meu coração inflar de orgulho.
No verso dessa prova, nas últimas linhas, deparei-me com os seguintes dizeres: "PS: O Senhor é o 1º professor em 6 anos de estudo que faz com que eu me enteresse um pouquinho mais pelo inglês. Obrigada! * E olha que eu já fiz 1 ano de inglês particular!" (cópia fiel dos dizeres).
Pode ser confirmado na imagem acima.
Pode parecer pouco o resultado, mas para mim é de suma importância em saber que fui útil e correspondido na meta com essa aluna.
Como isso é gratificante!
Afinal este é nosso objetivo como Educador "despertar no aluno interesse pela disciplina".
No dia a dia presenciamos dificuldades que atrapalham com que cheguemos nesse resultado, porém, independente é muito bom que pelo menos uma "vida", um "valor humano" tenha despertado da forma como essa aluna despertou.
Que presente de final de ano!
Como valeu a pena todo o esforço aplicado!
Como valeu a pena a dedicação, a luta do dia a dia!
Como valeu a pena as meditações para se ter sabedoria em como conduzir as aulas!
Como valeu a pena as pesquisas que tinham como preocupação agradar à todos!
Em nenhum momento houve arrependimento, principalmente agora sabendo que "uma aluna" entendeu o recado.
Aproveito para comentar que abandonei uma carreira profissional em empresa de grande porte, com ótimo salário para me dedicar totalmente como educador. Não me arrependi em momento algum. Confesso que demorei um pouco para decidir, afinal a minha zona de conforto era muita. Mas não, percebendo aos poucos fui me convencendo que eu poderia ser muito mais útil em sala de aula, afinal para isso me formei.
Como estou orgulhoso pelo resultado. Meu coração não cabe tanta felicidade.
Recentemente (na verdade na semana do "Dia dos Pais") uma aluna perguntou quantos filhos eu tinha, de bate e pronto respondi que mais ou menos quinhentos e vinte filhos, e que eram quatro biológicos e quinhentos e dezesseis que estavam em salas de aulas.
Tento de todas as formas tratar à todos como se fossem meus filhos e minhas filhas, amo à todos dessa forma.
Esforço-me para tratá-los da maneira que gostaria que outros educadores tratassem meus filhos, ou seja, da melhor forma possível.
Eu considero à todos como um diamante bruto, pela idade e pouca experiência de vida que têm, que precisa ser lapidado. Como já dito todos são "valores humanos".
É verdade, eles possuem os valores que está inerente na vida de cada um, e é função do Educador despertar para esses valores.
Por último, quero dizer que no próximo ano estarei me esforçando ainda mais para tocar o coração de pelo menos mais um aluno, ou aluna. É muito bom ser útil!
É isso ai!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PAZ! EIS O PROPÓSITO DE TODA A HUMANIDADE...

É lamentável que em pleno início do século XXI ainda encontremos quem queira insistir com a guerra. Meu coração uma vez mais se espedaça com a notícia do ataque Coreano contra a Coreia do Sul. Acabo de saber que mais quatro corpos de civis foram encontrados. Realmente que lamentável! Aqui no Brasil não está sendo diferente com os ataques no Rio de Janeiro. Que barbaridade! No capítulo Alvorada da obra "Revolução Humana", volume 1, logo nas primeiras linhas encontramos a seguinte frase de meu Mestre Daisaku Ikeda: "Não há um ato mais bárbaro do que a guerra! Não existe um outro fato mais trágico do que a guerra!", em outro lemos "Paz, eis o propósito fundamental de toda a humanidade!". Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda Sakyamuni, o príncipe, proferiu também estas belas palavras "Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor". Enquanto uns lutam para prevalecer a paz, vem outros e tentam desmanchar esta caminhada. Sabemos que a guerra é construída pelo homem, e pelo homem também deve ser solucionada, acabada. Outro sábio, Nitiren Daishonin disse que "o ceú ou o inferno está na mente boa ou má da pessoa"... "está no coração daquele que maltrada seu pai ou insulta sua mãe"... Ontem tive a oportunidade de participar de evento promovido pela Fundação Telefônica que foi a "6ª Premiação Causos do ECA", fiquei admirado com o empenho e a dedicação das pessoas para fazerem prevalecer os direitos, infelizmente ainda são a minoria. Mas, de qualquer forma o importante é que "pensem global e ajam local", isso é o que importa. Aproveito para parabenizar os vencedores, assim como também aos que participaram com seus causos e não foram contemplados. São ações assim que contam para que prevaleça a paz. Aliás, sabemos que muitos encaram a paz como uma utopia, não eu. Como exemplo de situações quem imaginaria que deixaria de ser uma utopia a escravidão? Na época quantos não imaginavam que a abolição da escravatura seria uma utopia? Hoje já não é! O homem pisar na lua? Além de utopia, era algo impossível. E hoje é algo tão normal na ciência. Então, podemos sim realizar a paz. Para isso precisamos fazer a diferença!
Vale a pena ver e ouvir a música de John Lennon Imagine, com a tradução abaixo.

Imagine
John Lennon
Composição: John Lennon

Imagine que não exista nenhum paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não haver países
Não é difícil de fazer
Nada para matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer:
Eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia
Você vai se juntar a nós
E o mundo será como um só

Imagine não possessões
Gostaria de saber se você pode
Não há necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo

Você pode dizer:
Eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia
Você vai se juntar a nós
E o mundo viverá como um único

É isso ai!

domingo, 14 de novembro de 2010

EMOÇÃO LITERÁRIA...

De acordo com Hênio Tavares (1974) etimologicamente a palavra "Estética" vem do grego e significa "sensação". Ou seja, "[...] o sentimento estético é a emoção agradável, misto de prazer e surpresa, produzida em nós face à obra de arte". No mundo literário temos o termo "sinfronismo", palavra pouco usada, que tem por função estabelecer uma simpatia, independente do tempo e do espaço, entre o autor e o leitor. No dizer de Charles Du Bos "Cada vez que um homem frente a uma obra literária - qualquer que tenha sido a época em que foi criada - consegue emocionar-se e reviver em si os sentimentos que comoveram o autor no instante em que compôs, opera-se o efeito do sinfronismo, flui a onda maravilhosa de sintonia espiritual capaz de aproximar simpaticamente a dois seres, mais além do tempo e do espaço. A literatura é veículo sinfrônico que apaga as distâncias e as idades conjuradas pelo emoção". (R. Castagnino. Op. cit., pág. 28) Ou seja, por meio da leitura podemos "sentir" e "interpretar" toda a emoção do autor; isso confirma também que é possível transpor para o papel todo nosso sentimento, e o que é mais incrível esta "sensação" fica gravada no tempo infinitamente. Tudo vai depender de quem lê e interpreta a obra. Em minha opinião um bom exemplo de quem consegue captar e transmitir essa emoção nos dias de hoje é o grande ator Rolando Boldrin. Essa figura consegue comover qualquer pessoa com sua interpretação. Confesso que quando assisto sua interpretação me emociono chegando a derramar lágrimas. Isso para mim é a máxima da literatura. Quem consegue essa proeza coloca em prática toda a teoria literária do sinfronismo. Então, quando escrevemos algo com emoção é possível na pessoa que estará lendo captar e ao mesmo tempo transmitir. Como isto é magnifíco! Como exemplo deixo aqui disponível vídeo onde há a interpretação do poema "Valores da Vida" por esta figura admirável que é Rolando Boldrin. Sintam sua emoção. É isso ai!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PROFICIÊNCIA...

Com muita convicção a noite parti de casa às 23h21 com destino à cidade de Campinas com o objetivo de realizar prova de proficiência, assim como de linguagem (nesse caso de inglês) para concorrer a uma vaga na conceituada Pontifícia Universidade Católica - PUCCampinas - de Mestrado em Educação.
Pontualmente à 01h56 cheguei na rodoviária de Campinas.
Li alguns artigos da revista Aprendizagem (muito boa).
Neste momento são 02h53, e conforme o tempo passa a temperatura cai. Tenho de aguardar aqui dentro da rodoviária até 06h00, hora que, segundo informações, sai o primeiro ônibus do terminal urbano.
Sinto-me chateado porque na empolgação ao sair de casa não me despedi, como deveria, de minha família, falhei neste ponto, pois, deveria beijar carinhosamente à todos, mas de qualquer forma trago todos em meu coração, amo-os de paixão, esposa, filhos, filha e neto.
Chove muito lá fora.
Permaneci na rodoviária até 06h00, momento em que me dirigi para o terminal de ônibus que fica dentro da rodoviária. Embarquei no ônibus que tem como destino PUCC, linha 3.57, que faz seu final dentro da própria universidade.
Gostei da facilidade de acesso na integração do ônibus, bem prático, assim como também foi prática a chegada no Campus da universidade.
Cheguei às 07h00, conheci o local de exame, fui até a cantina onde comi um lanche, pois estava com fome.
Achei interessante o local do Campus, algo parecido com a Cidade Universitária de São Paulo - USP.
Falta pouco para me dirigi à sala onde farei a prova. Estou ansioso, não gosto de ser avaliado.
Terminei a primeira avaliação da primeira fase, na realidade tratava-se de uma redação dissertativa baseada na linha de pesquisa que escolhi.
Escrevi tanto que, além de pensar que não acabaria no prazo estipulado, três horas, o espaço da folha também achei que não seria o suficiente. Mas, independente acredito que fui bem. Espero.
Almocei um pouco antes de meio-dia. Logo em seguida fui localizar a sala onde será aplicada a segunda avaliação da primeira fase que é de língua inglesa. Ainda não sei qual será o teor, acredito que seja um texto, logicamente em inglês, com questões de compreensão. Irei me esforçar.
Quanto ao Campus fiquei admirado com o espaço e a estrutura, de fato é um local digno de se estudar. Gostei.
Tudo aqui é tranquilo. Nesse momento posso apreciar o canto dos pássaros, bem bacana.
No momento também aguardo a chegada das 14h00 para início da avaliação.
Ainda não liguei em casa, não encontrei lugar para que pudesse comprar um cartão de telefone, também estou sem crédito no celular.
Terminei a prova às 15h57 quando deixei o local indo para o ponto de ônibus.
Cheguei em casa às 20h35 exausto.
O resultado do exame sai dia 19 de novembro. Prefiro não contar vantagens antes.
É isso ai!

domingo, 26 de setembro de 2010

A POINT OF VIEW

"Now, comrades, look at ourselves: our lives are miserable, laborious, and short. We ara born, we receive just enough to keep alive, and we are forced to work to the last atom of our strength. The life of an animal is misery and slavery - that is the plain truth.
"Why are we un this miserable condition? Because human beings steal nearly all products of our labor. That, comrades, is the cause of our problems: man. Man is the only real enemy we have.
"Man is the only creature that consumes without producing. He does not give milk, he does not lay eggs, he is too weak to pull the plow by himself. He cannot run fast enought to catch rabbits. Yet, he is the lord of all animals. He puts other animals to work, and gives back to them the bare minimum to prevent starvation. The rest, he keeps for him self.
"For myself, I do not grumble. I am 12 years old. I will soon die. But I warn you: whatever goes upon four legs, or has wings, is a friend..."


Adapted from Animal Farm, by George Orwell.

AROUND THE WORLD ON WINGS

In 1981 Richard G. Rutan talked to his brother Burt about his idea of a nonstop flight the world. "I have an idea", said Richard. "Now I need a plane. But it has to be light and strong."
"How light?" asked Burt. "And how strong?"
"It has to be light to save fuel, and strong enough to resist the turbulence caused by tropical sotrms."
Burt, an innovative aircraft designer, sketched a revolutionary design on the back of a paper napkin. For 5 years, Richard G. Rutan and Jeana Yeager worked to fund, build, and fly the dream plane they called the Voyager.
Fnally on the morning of December 4th, 1986, with Richard and Jeana in the cockpit, the strange plane took off from California. NASA's satellite and communication system provided information about weather conditions every 40 minutes. The journey was nice and smooth except for one occasion when storms forced them to fly 2,000 miles farther north than planned.
On December 23rd, 1986 at 8:06 A.M. the Voyager landed safely at Edwards Air Force Base in the California Desert. The exact flight time for the 25,012-mile journey was 9 days 3 minutes and 44 seconds.

The Voyager
Building material: graphite composite
Wings: 100 feet
Average speed: 115 miles per hour
Fuel capacity: 1,000 gallons in 17 tanks
Cost of the project: US$ 2 million


MARTINS, Elisabeth Prescher. New graded english. 3ª ed. reform. São Paulo: Moderna, 1997.