Já pararam para se perguntarem o que é a vida? Pois é!
Esta é a questão mais difícil de compreender.
Assuntos como este podemos encontrar no livro "Vida: um enigma, uma joia preciosa" de autoria também de meu mestre Daisaku Ikeda (2010).
Logo no prefácio tece comentários dizendo que inúmeros filósofos reconhecem que o problema essencial do ser humano é compreender a vida.
"Onde reside a vida humana? Essa pergunta, aparentemente simples e direta, é na verdade difícil de responder. Se perguntarmos a qualquer criança onde está seu coração ou seu cérebro, ela responderá no mesmo instante. No entanto, se lhe perguntarmos onde está a vida, ela vai parar para pensar, assim como acontece com nós adultos também."
Ainda conforme Ikeda, "se pararmos para refletir, perceberemos que a vida é realmente diversa e complexa. A vida é fotossíntese - esse processo extraordinário pelo qual as plantas absorvem a energia do sol e a utilizam para transformar a água e o dióxido de carbono em oxigênio e em compostos orgânicos. A vida é o ciclo de nitrogênio - parasitas microscópicos que extraem sua energia das raízes das plantas, fixam o nitrogênio atmosférico e convertem-no em compostos nutritivos. A vida é o desabrochar das plantas na primavera, o amadurecimento das frutas no outono, o ritmo da terra e da natureza. A vida é o canto das cigarras anunciando o fim do verão, são os pássaros migratórios rumo ao sul no límpido céu do outono, os peixes saltando em uma correnteza. A vida é a alegria que a música nos inspira, o deslumbrante cenário do pico de uma montanha avermelhado pelo brilho do raiar do sol, são as miríades de combinações e intercâmbios de fenômenos perceptíveis e imperceptíveis. A vida é tudo (2010, p. 17).
Magnifíca forma de expressar o que é vida! Além de ser poético.
Em outra página (2010, p. 22) ele diz "O corpo humano é composto por aproximadamente 60 trilhões de células, que executam uma multidão de funções que vão além da imaginação. Normalmente, somente percebemos uma minúscula fração do que ocorre no interior de nosso corpo. No rim, são realizados cerca de duzentos tipos de desintoxicação e de metabolismo... Um cientista japonês calculou que se toda a química produzida pelo rim fosse produzida em uma fábrica, o tamanho dessa fábrica teria de ser várias vezes maior que toda a área industrial de Tóquio e Yokohama...
O corpo humano contém uma impressionante variedade de estatística extraordinárias. Por exemplo, o comprimentos total das veias sanguíneas em um adulto é de aproximadamente 96 mil quilômetros, mais que duas vezes a circunferência da Terra. Para respirar, utilizamos 300 milhões de células do pulmão. O aspecto mais fascinante de todos é a forma harmoniosa em que todas essas células e orgãos trabalham em conjunto para produzir um ser humano possuidor de uma mente criativa."
Este é realmente um livro fantástico!
Sugiro como leitura.
Tenho certeza que após uma leitura desta grandiosa obra todos terão um conceito diferente do que venha a ser vida!
É isso ai!
IKEDA, Daisaku. Vida: um enigma uma joia preciosa. 1ª ed. São Paulo: Brasil Seikyo, 2010.
REVOLUÇÃO HUMANA
"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar o destino total de um país, além disto, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."
Daisaku Ikeda
Daisaku Ikeda
Você é professor(a)
Você tem o livro Educação para uma Vida Criativa de Tsunessaburo Makiguti
Se "sim" já leu
Se "não" tem interesse de adquirir
Prof. Marcos Roberto
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
O AMARGO SABOR DA DERROTA...
E como diria muito bem Maquiavel... mais uma vez a história se repete.
Após término de jogo para o Brasil na final da Copa do Mundo restam apenas justificativas.
Em outras situações que têm comentários do antigo psicológo da seleção brasileira nas Olimpíadas Roberto Shinyashiki que em parte diz: "Os vencedores comemoram, enquanto os perdedores justificam".
Meu mestre Daisaku Ikeda também tece comentários interessantes quando o assunto é vitória: "Devemos VENCER sempre!", "É saboroso o gosto da vitória, enquanto o gosto da derrota é amargo".
E é bem isto que está acontecendo, apenas justificativas para o resultado.
Outro detalhe que pode ser comentado tanto para o Brasil quanto para outros países favoritos para o título da Copa, como França e Itália, é que existiu ai uma pitadinha de "excesso de confiança". E isto é muito perigoso. Em que isto pode resultar no "gosto amargo" da derrota.
Mas valeu como experiência, e que o próximo responsável pela seleção brasileira de futebol se comprometa em não deixar que este "excesso de confiança" mais uma vez aconteça para não precisarmos, de novo, experimentar este gosto amargo da derrota que tem um sabor parecido com fel.
É isso ai!
Após término de jogo para o Brasil na final da Copa do Mundo restam apenas justificativas.
Em outras situações que têm comentários do antigo psicológo da seleção brasileira nas Olimpíadas Roberto Shinyashiki que em parte diz: "Os vencedores comemoram, enquanto os perdedores justificam".
Meu mestre Daisaku Ikeda também tece comentários interessantes quando o assunto é vitória: "Devemos VENCER sempre!", "É saboroso o gosto da vitória, enquanto o gosto da derrota é amargo".
E é bem isto que está acontecendo, apenas justificativas para o resultado.
Outro detalhe que pode ser comentado tanto para o Brasil quanto para outros países favoritos para o título da Copa, como França e Itália, é que existiu ai uma pitadinha de "excesso de confiança". E isto é muito perigoso. Em que isto pode resultar no "gosto amargo" da derrota.
Mas valeu como experiência, e que o próximo responsável pela seleção brasileira de futebol se comprometa em não deixar que este "excesso de confiança" mais uma vez aconteça para não precisarmos, de novo, experimentar este gosto amargo da derrota que tem um sabor parecido com fel.
É isso ai!
sábado, 26 de junho de 2010
O NOVO SEMPRE VEM...
Agora pela manhã estava eu a dirigir e ouvir música quando ouço a canção da mais nobre cantora Elis Regina "Como Nossos Pais". Confesso que nunca antes ao ouvi-la havia prestado atenção, e de repente me vejo estático, apesar de estar dirigindo, com seu recado. Simplesmente fabulosa!
Refleti e comparei com a situação vivida em sala de aula com nossos alunos. Será mesmo que estamos vivendo uma nova época, de uma nova geração mais agitada, mais dinâmica, mais explosiva, e não estamos conseguindo acompanha-los?
É comum nas salas dos professores acontecer comentários referentes aos alunos; comentários críticos, maldosos, reclamações de comportamentos (ou mal comportamento), e muitas vezes ouço e concordo.
Porém, em um trecho da música já mencionada encontramos:
"Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..."
É isso! Paramos no tempo, no passado, época de nossos pais e não estamos percebendo. Não estamos conseguindo acompanhar a época. Não estamos nos atualizando perante os jovens. Na verdade queremos que eles vivam como vivíamos no passado.
Lógico que muitos valores precisam ser resgatados, mas na verdade somos nós que precisamos entrar no mundo deles e não eles no nosso. É difícil? É! Mas é isto!
Na verdade precisamos compreende-los desta forma.
Em outro trecho da música encontramos:
"Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem..."
Precisamos viver o "mundo" deles. Compreende-los melhor. Criticar não basta!
Por último vale destacar um outro trecho que é:
"Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz..."
Simplesmente é isto que precisam... Carinho... Mais humanismo de nossa parte. Afinal somos educadores!
É isto!
Refleti e comparei com a situação vivida em sala de aula com nossos alunos. Será mesmo que estamos vivendo uma nova época, de uma nova geração mais agitada, mais dinâmica, mais explosiva, e não estamos conseguindo acompanha-los?
É comum nas salas dos professores acontecer comentários referentes aos alunos; comentários críticos, maldosos, reclamações de comportamentos (ou mal comportamento), e muitas vezes ouço e concordo.
Porém, em um trecho da música já mencionada encontramos:
"Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais..."
É isso! Paramos no tempo, no passado, época de nossos pais e não estamos percebendo. Não estamos conseguindo acompanhar a época. Não estamos nos atualizando perante os jovens. Na verdade queremos que eles vivam como vivíamos no passado.
Lógico que muitos valores precisam ser resgatados, mas na verdade somos nós que precisamos entrar no mundo deles e não eles no nosso. É difícil? É! Mas é isto!
Na verdade precisamos compreende-los desta forma.
Em outro trecho da música encontramos:
"Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem..."
Precisamos viver o "mundo" deles. Compreende-los melhor. Criticar não basta!
Por último vale destacar um outro trecho que é:
"Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz..."
Simplesmente é isto que precisam... Carinho... Mais humanismo de nossa parte. Afinal somos educadores!
É isto!
sábado, 12 de junho de 2010
UMA PAZ DURADOURA... DEDICADO À MÉRCIA NAKASHIMA
Assim como o tempo lá fora meu coração neste momento está nublado.
Sinto uma tristeza profunda, doi muito no peito saber que ainda existem seres humanos insensíveis perante outros seres humanos, capazes de tirar o bem maior que temos, a vida! Quanta tristeza!
Para terminar a semana com pesar infelizmente nos deparamos mais uma vez - entre os milhares de casos que sabemos que ocorrem pelo país afora - com o trágico fim de uma vida que tinha muito pela frente.
Todos os noticiários comentam este triste fim que foi da advogada Mércia Nakashima. Quero aproveitar o momento para dizer aos familiares que de onde estou constantemente transmito minhas sinceras orações para que ao menos um pouco sintam amenizados este constrangimento, esta tristeza sem fim, apesar de saber que é quase impossível não ter.
Ao criminoso tento algum adjetivo para qualificá-lo, mas não consigo encontrar um pelo menos que o denomine. De "animal" não pode ser. Seria uma afronta aos seres impensantes, que apesar de serem impensantes tenho certeza que não se comportariam desta forma com seus semelhantes.
"Verme"... pior ainda. "Monstro"... talvez. "Débio"... acho que não.
Sinceramente não sei. O que sei é que "pessoas" assim, capazes tirar a vida de seres vivos, estão no mais baixo estado de vida que é a do "inferno". Acho que é de lá que saem seres assim. Das profundezes de "lá".
Peço perdão aos leitores de me expressar desta forma, mas não tem outro jeito, outra forma de comentar sobre este tipo de "gente".
Deixo aqui registrada a minha indignação.
Por último preciso deixar também aqui as palavras de meu mestre Daisaku Ikeda tirada de sua obra "Uma Paz Duradoura" que são:
"Meu objetivo é revelar meu sonho e minha súplica de que o espírito da paz da Soka Gakkai vivam para inspirar nossos netos e os netos destes. Gostaria que entendessem o brado que vem do fundo do coração de um homem de fé que hoje vive e ora fervorosamente pela construção de uma sociedade de paz".
É isso ai!
Sinto uma tristeza profunda, doi muito no peito saber que ainda existem seres humanos insensíveis perante outros seres humanos, capazes de tirar o bem maior que temos, a vida! Quanta tristeza!
Para terminar a semana com pesar infelizmente nos deparamos mais uma vez - entre os milhares de casos que sabemos que ocorrem pelo país afora - com o trágico fim de uma vida que tinha muito pela frente.
Todos os noticiários comentam este triste fim que foi da advogada Mércia Nakashima. Quero aproveitar o momento para dizer aos familiares que de onde estou constantemente transmito minhas sinceras orações para que ao menos um pouco sintam amenizados este constrangimento, esta tristeza sem fim, apesar de saber que é quase impossível não ter.
Ao criminoso tento algum adjetivo para qualificá-lo, mas não consigo encontrar um pelo menos que o denomine. De "animal" não pode ser. Seria uma afronta aos seres impensantes, que apesar de serem impensantes tenho certeza que não se comportariam desta forma com seus semelhantes.
"Verme"... pior ainda. "Monstro"... talvez. "Débio"... acho que não.
Sinceramente não sei. O que sei é que "pessoas" assim, capazes tirar a vida de seres vivos, estão no mais baixo estado de vida que é a do "inferno". Acho que é de lá que saem seres assim. Das profundezes de "lá".
Peço perdão aos leitores de me expressar desta forma, mas não tem outro jeito, outra forma de comentar sobre este tipo de "gente".
Deixo aqui registrada a minha indignação.
Por último preciso deixar também aqui as palavras de meu mestre Daisaku Ikeda tirada de sua obra "Uma Paz Duradoura" que são:
"Meu objetivo é revelar meu sonho e minha súplica de que o espírito da paz da Soka Gakkai vivam para inspirar nossos netos e os netos destes. Gostaria que entendessem o brado que vem do fundo do coração de um homem de fé que hoje vive e ora fervorosamente pela construção de uma sociedade de paz".
É isso ai!
domingo, 30 de maio de 2010
RECORDAÇÕES...
Moravámos em uma pequena casa que bem me recordo meu pai conseguiu sua compra com grande esforço. Era pequena mesmo!
Certa ocasião, antes da aquisição desta casa, um primo meu sabendo que meus pais guardavam as economias embaixo da mala que se encontrava no guarda-roupa (que eram poucas), para humildemente ser possível pelo menos uma pequena entrada na negociação da compra, agindo de má fé chegou na casa onde morávamos de aluguel, e como meus pais não se encontravam porque estavam conversando com o proprietário para "fechar a compra", sem que esperássemos - nesta dia apenas minha tia estava em casa cuidando da gente que na época éramos pequenos - chegou usando o nome de meu pai dizendo que haviam pedido para que levasse o dinheiro que estavam aguardando para confirmar a compra, sem que percebessêmos era um golpe que só soubemos quando meus pais chegaram. Por um bom tempo não ouvimos falar neste nosso primo sacana.
Tinha dois cômodos que tentavam proteger sete pessoas, meus pais eu e meus quatro irmãos. Lembro-me que em dias de chuva era um sufoco, corríamos para debaixo da mesa para nos proteger dos trovões que morríamos de medo e também das goteiras que eram em excesso. Em épocas de frio não era muito diferente, era rachadura nas paredes, tantas telhas quebradas, tantos vãos entre a porta e janela que era impossível a não entrada do vento gelado. Outro detalhe é que quando chegamos após a compra não havia nem mesmo energia elétrica, era à base de luz de vela.
Neste lugar foi construído nosso passado que continua em nossas lembranças com um valor inestimável! Um tesouro!
Apesar das dificuldades tenho orgulho de tudo principalmente pelo exemplo de esforço aplicado pelos meus pais. Esta humilde residência existe até hoje.
É isso ai!
Certa ocasião, antes da aquisição desta casa, um primo meu sabendo que meus pais guardavam as economias embaixo da mala que se encontrava no guarda-roupa (que eram poucas), para humildemente ser possível pelo menos uma pequena entrada na negociação da compra, agindo de má fé chegou na casa onde morávamos de aluguel, e como meus pais não se encontravam porque estavam conversando com o proprietário para "fechar a compra", sem que esperássemos - nesta dia apenas minha tia estava em casa cuidando da gente que na época éramos pequenos - chegou usando o nome de meu pai dizendo que haviam pedido para que levasse o dinheiro que estavam aguardando para confirmar a compra, sem que percebessêmos era um golpe que só soubemos quando meus pais chegaram. Por um bom tempo não ouvimos falar neste nosso primo sacana.
Tinha dois cômodos que tentavam proteger sete pessoas, meus pais eu e meus quatro irmãos. Lembro-me que em dias de chuva era um sufoco, corríamos para debaixo da mesa para nos proteger dos trovões que morríamos de medo e também das goteiras que eram em excesso. Em épocas de frio não era muito diferente, era rachadura nas paredes, tantas telhas quebradas, tantos vãos entre a porta e janela que era impossível a não entrada do vento gelado. Outro detalhe é que quando chegamos após a compra não havia nem mesmo energia elétrica, era à base de luz de vela.
Neste lugar foi construído nosso passado que continua em nossas lembranças com um valor inestimável! Um tesouro!
Apesar das dificuldades tenho orgulho de tudo principalmente pelo exemplo de esforço aplicado pelos meus pais. Esta humilde residência existe até hoje.
É isso ai!
terça-feira, 25 de maio de 2010
OUÇAM ESTE BRADO DESESPERADO...
Mais uma vez confesso que estou com medo. Medo do dia a dia, das pessoas, da vida. Medo de me deparar com a brutalidade, com a ignorância, com a violência, com a frieza na forma com que está sendo tratado o ser humano, da forma com que brincam de tirar o bem mais precioso das pessoas que é a VIDA! Sim "brincadeira" conforme comenta o apresentador José Luís Datena a quem vai meu abraço, e reforço com outro jargão seu "me ajuda ai pô!".
Recentemente comentei que o jeito seria isolação total no meio da floresta amazônica, viver entre os bichos, com cobras venenosas, onças que podem estar famintas, animais capazes de aniquilar com uma só mordida qualquer vida despreparada. Dessa forma acho que estaríamos mais protegidos, mais seguros (até quando não sei) do que viver entre pessoas desavisadas da importância que tem uma única vida. Acredito que esses tipos de "gente" não imaginam isto, apenas executam sem dó.
No final do filme "Pro Dia Nascer Feliz" disponível em www.youtube.com.br é apresentado um documentário referente ao dia a dia da educação nas escolas brasileiras; quanta originalidade é mostrada, aconselho a todos a assistirem.
No final do documentário tem uma reportagem de uma ex estudante que matou a sangue frio, a tiros outra estudante, onde ela comenta os motivos dizendo também que matou imaginando que a menina cairia morta ali mesmo, mas que ainda levou dez minutos para morrer. Nossa! Quanto arrepio sinto ao relembrar as cenas e as palavras desta menina, muita frieza para uma só pessoa. E disse ainda ao ser questionada se não tinha arrependimento do que fez comentando que não e que ela, a menina em quem atirou, iria morrer mesmo um dia, apenas adiantou sua morte.
Que coisa deplorável! Com tanto avanço em nossas vidas que parece não adiantar de nada pelo tratamento existente quando se diz respeito a vida! O ser humano está estagnado! Os jovens estão sem rumo! As pessoas estão sem rumo!
Por favor, ouçam este brado!
É isso ai!
Recentemente comentei que o jeito seria isolação total no meio da floresta amazônica, viver entre os bichos, com cobras venenosas, onças que podem estar famintas, animais capazes de aniquilar com uma só mordida qualquer vida despreparada. Dessa forma acho que estaríamos mais protegidos, mais seguros (até quando não sei) do que viver entre pessoas desavisadas da importância que tem uma única vida. Acredito que esses tipos de "gente" não imaginam isto, apenas executam sem dó.
No final do filme "Pro Dia Nascer Feliz" disponível em www.youtube.com.br é apresentado um documentário referente ao dia a dia da educação nas escolas brasileiras; quanta originalidade é mostrada, aconselho a todos a assistirem.
No final do documentário tem uma reportagem de uma ex estudante que matou a sangue frio, a tiros outra estudante, onde ela comenta os motivos dizendo também que matou imaginando que a menina cairia morta ali mesmo, mas que ainda levou dez minutos para morrer. Nossa! Quanto arrepio sinto ao relembrar as cenas e as palavras desta menina, muita frieza para uma só pessoa. E disse ainda ao ser questionada se não tinha arrependimento do que fez comentando que não e que ela, a menina em quem atirou, iria morrer mesmo um dia, apenas adiantou sua morte.
Que coisa deplorável! Com tanto avanço em nossas vidas que parece não adiantar de nada pelo tratamento existente quando se diz respeito a vida! O ser humano está estagnado! Os jovens estão sem rumo! As pessoas estão sem rumo!
Por favor, ouçam este brado!
É isso ai!
domingo, 9 de maio de 2010
MOMENTOS DOURADOS DE MINHA VIDA...
Gosto do programa de tv "Todo Mundo Odeia o Chris" que diariamente é transmitido à tarde, pelo fato de registrar passagens de sua vida no passado. Passagens estas cômicas, engraçadas, que ficou registrada.
Gosto tanto que resolvi escrever algumas passagens de minha vida. Poderão ser "engraçadas", "cômicas", "tristes" ou mesmo "felizes". A intenção é apenas de relembrar para deixar também registrada.
Como muitas pessoas do mundo também tive uma infância não muito fácil.
Meu pai, assim como muitos pais, se esforçava diariamente para que não faltasse nada a nossa família - este é um dos orgulhos que tive de tê-lo como pai, ele sempre foi, e sempre será meu espelho - eu com minha pureza no coração percebia isto e queria contribuir de alguma forma. Foram muitas as vezes que ao chegar em casa após a escola voltava para a rua indo até o "garrafeiro" (assim que chamávamos na época os compradores de sucatas) onde eu solicitava emprestado um carrinho (destes que podemos ver mesmo nos dias de hoje feito muitas vezes com rodas de carro, que mais se parece uma carroça) para no lixões vasculhar e colher de tudo, vidros, latas, papelão, alumínio, cobre etc. Andava quilometros e quilometros, horas e horas sob sol e chuva, ou frio, não tinha época. No final do dia o apurado não era muito, mas tenho certeza que este pouco somado à minha vontade de ser útil a minha família se transformava e um "montão". Com ele, lembro-me muito bem, comprava as vezes pãezinhos ou mesmo "bengala" para podermos tomar café, entre outras compras. Me orgulho disto!
Dessa forma quero dizer que não tenho vergonha nenhuma de ter ido a rua puxando um carrinho recheado de "lixo" para ser trocado por dinheiro, mesmo que fosse pouco, ao contrário, como já dito, serviu como diretriz de futuro para mim, esta foi a melhor fase de minha vida que fez com que eu me lapidasse como ser humano, valorizasse o esforço, coisa que nos dias de hoje, pouco se vê, ou ouvimos falar, da mesma forma que não se percebe outros valores praticados pelo ser humano! Foram muitas as vezes que andava descalço e durante esta caminhada cortava o meu pé ou a mão em cacos de vidro, assim como furava meus membros com pregos, ou outro material cortante jogado no "lixão".
Outro fato que não tenho vergonha em dizer foi também quando em outros momentos fui "engraxate", será que ainda existe este ofício? Me recordo de implorar para engraxar os sapatos, poucos queriam, então não pratiquei muito. Valeu a experiência.
De meu pai, este também me fez transformar no que sou hoje, ter um caráter integro. Como sou grato!
É isto ai!
Gosto tanto que resolvi escrever algumas passagens de minha vida. Poderão ser "engraçadas", "cômicas", "tristes" ou mesmo "felizes". A intenção é apenas de relembrar para deixar também registrada.
Como muitas pessoas do mundo também tive uma infância não muito fácil.
Meu pai, assim como muitos pais, se esforçava diariamente para que não faltasse nada a nossa família - este é um dos orgulhos que tive de tê-lo como pai, ele sempre foi, e sempre será meu espelho - eu com minha pureza no coração percebia isto e queria contribuir de alguma forma. Foram muitas as vezes que ao chegar em casa após a escola voltava para a rua indo até o "garrafeiro" (assim que chamávamos na época os compradores de sucatas) onde eu solicitava emprestado um carrinho (destes que podemos ver mesmo nos dias de hoje feito muitas vezes com rodas de carro, que mais se parece uma carroça) para no lixões vasculhar e colher de tudo, vidros, latas, papelão, alumínio, cobre etc. Andava quilometros e quilometros, horas e horas sob sol e chuva, ou frio, não tinha época. No final do dia o apurado não era muito, mas tenho certeza que este pouco somado à minha vontade de ser útil a minha família se transformava e um "montão". Com ele, lembro-me muito bem, comprava as vezes pãezinhos ou mesmo "bengala" para podermos tomar café, entre outras compras. Me orgulho disto!
Dessa forma quero dizer que não tenho vergonha nenhuma de ter ido a rua puxando um carrinho recheado de "lixo" para ser trocado por dinheiro, mesmo que fosse pouco, ao contrário, como já dito, serviu como diretriz de futuro para mim, esta foi a melhor fase de minha vida que fez com que eu me lapidasse como ser humano, valorizasse o esforço, coisa que nos dias de hoje, pouco se vê, ou ouvimos falar, da mesma forma que não se percebe outros valores praticados pelo ser humano! Foram muitas as vezes que andava descalço e durante esta caminhada cortava o meu pé ou a mão em cacos de vidro, assim como furava meus membros com pregos, ou outro material cortante jogado no "lixão".
Outro fato que não tenho vergonha em dizer foi também quando em outros momentos fui "engraxate", será que ainda existe este ofício? Me recordo de implorar para engraxar os sapatos, poucos queriam, então não pratiquei muito. Valeu a experiência.
De meu pai, este também me fez transformar no que sou hoje, ter um caráter integro. Como sou grato!
É isto ai!
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