REVOLUÇÃO HUMANA

"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar o destino total de um país, além disto, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."





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sábado, 11 de dezembro de 2010

FÊNIX... OU... KANKUTYO...


Dia 11 de dezembro - faltam 20 dias para acabar o ano...
É mais um ano que se vai.
Final de ano muitas festanças, comemorações, muitas alegrias, badalaçoes, e o que não pode deixar de ter, renovações dos objetivos para o próximo ano. Aliás, nos últimos dias já li bastante artigos de jornais e revistas abordando esse assunto, ou seja, todos percebem a situação do juramento, ou promessas, que alguns cumprem, e outros não.
Têm aqueles que prometem parar de fumar; há os que juram que se tornarão um pai, marido, ou um funcionário melhor; outros irão se dedicar mais e mais aos estudos, outros não estão nem ai, e por ai vai.
Conheço duas parábolas orientais bem interessante que gostaria de registrar aqui.
Uma é sobre a Fênix, ou o Fênix, que algumas fontes dizem ser da mitologia grega, outras da mitologia chinesa, mas, não importa, a história é a mesma.
Diz que a Fênix, ou o Fênix era um pássaro que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
Já no Japão existe uma lenda do passáro Kankutyo que conta que esse passáro vive nas profundezas das Montanhas Nevadas e que, torturado pelo frio paralisante, chora dizendo que fará um ninho na manhã seguinte. Todavia, quando o dia irrompe, ele se esquece das horas na luz morna da manhã, deixando de construir seu ninho. Dessa forma, continua chorando em vão durante toda a vida. Assim, vai vivendo fazendo promessas.
Podemos viver conforme uma das duas parábolas. Há aqueles que ressurgem das cinzas, se levantam logo no início do ano, e há aqueles que ficam só nas promessas conforme o passáro Kankutyo dizendo que no próximo verão irá construir a sua casa.
Na verdade isso são apenas histórias. O final do ano está ai, assim como o início de um novo ano. Podemos muito bem renovar nossas decisões, nos esforçarmos para que não fique só nas juras, e quando chegar o final do próximo ano olharmos para trás e percebemos que construímos nossas "casas" mesmo no tenebroso inverno, não ficando só na promessa como a do pássaro Kankutyo, e o que é mais gratificante tudo a partir de nosso renovação de energia ressurgindo das cinzas como a Fênix, ou o Fênix.
Por último vale a pena citar o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade que explica perfeitamente o porque de se cortar o tempo em fatias:

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente".
É isso ai!